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ALPB aprova Moção de Pesar pelo falecimento da professora Carmelita Gonçalves da Silva proposta pelo deputado Jeová

Os deputados paraibanos aprovaram, em sessão na manhã desta terça-feira (18), o Requerimento do deputado Jeová Campos (PT) de nº 24.363/2022 de Moção de Pesar pelo falecimento da professora Carmelita Gonçalves da Silva, ocorrido neste domingo, dia 16 de outubro de 2022, na cidade de Cajazeiras. “Quem conhece a minha trajetória sabe bem o quanto a educação mudou o rumo da minha vida e o quanto eu apoio iniciativas que coloquem a educação como foco. E, diante disso, eu não poderia deixar de registrar a perda de uma das mais vocacionadas educadoras que já conheci: a Professora Carmelita todo o meu respeito, carinho, admiração e gratidão pela missão muito bem cumprida”, disse o parlamentar após aprovação da Moção de Pesar.

ALPB aprova Moção de Pesar pelo falecimento da professora Carmelita Gonçalves da Silva proposta pelo deputado Jeová

Os deputados paraibanos aprovaram, em sessão na manhã desta terça-feira (18), o Requerimento do deputado Jeová Campos (PT) de nº 24.363/2022 de Moção de Pesar pelo falecimento da professora Carmelita Gonçalves da Silva, ocorrido neste domingo, dia 16 de outubro de 2022, na cidade de Cajazeiras. “Quem conhece a minha trajetória sabe bem o quanto a educação mudou o rumo da minha vida e o quanto eu apoio iniciativas que coloquem a educação como foco. E, diante disso, eu não poderia deixar de registrar a perda de uma das mais vocacionadas educadoras que já conheci: a Professora Carmelita todo o meu respeito, carinho, admiração e gratidão pela missão muito bem cumprida”, disse o parlamentar após aprovação da Moção de Pesar.

Na justificativa da propositura, o parlamentar fez um breve histórico da vida da professora Carmelita, que morreu aos 98 anos de idade. Filha do casal Manoel Gonçalves da Silva e Hortência Gonçalves da Silva, a professora concluiu o curso  normal, no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, localizado na cidade de Cajazeiras, em 1944, quando deu início a sua carreira educacional. Com curso superior de Letras, a professora Carmelita iniciou as suas atividades lecionando de casa em casa, em seguida na própria residência da sua família. Depois de vários anos, a sua escola passou a funcionar no prédio da Ação Católica, em seguida, já no ano de 1964, mudou-se para o Colégio Monsenhor Constantino Vieira. O então diretor daquele educandário, Dr. João Izidro Pereira, em uma de suas crônicas, relata a peregrinação da educadora Carmelita Gonçalves. Em meados do ano de 1968 a Professora Carmelita Gonçalves concluiu a construção do seu tão sonhado estabelecimento educacional, o moderno “COLÉGIO NOSSA SENHORA DO CARMO”, localizado na Rua Germiniano de Souza, 221, no Centro da cidade de Cajazeiras.

“É inegável a contribuição da professora Carmelita Gonçalves no processo educacional e cultural de Cajazeiras no período do final dos anos 40 do século passado até bem recente. Ela dedicou toda sua vida ao ensino, a missão de educar gerações”, destaca o deputado. Ele lembra que desde 1943, Carmelita Gonçalves ficou à frente da educação desenvolvida no Colégio Nossa Senhora do Carmo, com funções distintas, tanto como professora de língua portuguesa, quanto e diretora.

“Um fato curioso sobre a professora Carmelita é que ela conseguiu desde cedo ultrapassar os limites impostos à mulher no campo educacional, pois se sabe que historicamente existe um vínculo e uma certa naturalização do espaço da sala de aula como apropriado para a mulher, o mesmo não acontecendo com o cargo de gestor que, predominantemente, esteve nas mãos dos homens, embora esse quadro venha sofrendo alteração nos tempos mais recentes”, afirma Jeová, lembrando que a professora sempre  lutou pela educação na cidade de Cajazeiras.

Jeová lembra ainda que a dedicação da professora às atividades educacionais desenvolvidas no Colégio Nossa Senhora do Carmo nunca se dissociou das atividades religiosas. “Não é à toa que se percebia uma influência significativa da religiosidade na metodologia de ensino dele, na sua prática educacional à frente do Colégio Nossa Senhora do Carmo”, relembra o deputado, destacando que a professora sempre foi uma mulher guerreira, muitas vezes rude na maneira de educar, mas que imprimiu uma marca própria na educação de gerações e sempre terá seu legado reconhecido.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba