“Não coma chocolate”, “Não consuma nada a base de cafeína”, “Se você tomar refrigerante o bebê pode ter cólica”, “Não coma comida muito temperada”, “Feijão preto? Nem pensar!”. Ao longo do período de amamentação, principalmente na fase inicial, muitas mães vivenciam uma enxurrada de dúvidas quando o assunto é amamentação e alimentação. Mas, e aí, o que pode ou não comer nos primeiros meses de aleitamento materno?
A nutricionista do Hapvida em João Pessoa, Tatiane Queiroz, aproveita o Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização da população sobre a importância da amamentação, e explica que uma alimentação saudável e equilibrada não se inicia da noite para o dia. Com isso, durante o período gestacional a criança já entra em contato com a alimentação da mãe e, por isso, é preciso que ela tenha hábitos mais saudáveis.
“Essa memória alimentar adquirida na barriga da mãe é levada pela criança por toda a vida. Por essa razão, a alimentação materna é importante. A depender do que a mãe come e da relação dela com os alimentos, a criança poderá ter ou não hábitos alimentares saudáveis, tendência à obesidade ou até mesmo adquirir algum tipo de doença crônica. Por meio do leite materno, o bebê entra em contato desde cedo com sabores dos alimentos ingeridos por sua mãe, o que influencia positivamente nas reações da criança quando ela começar a recebê-los de fato, a partir dos seis meses”, esclarece.
A especialista afirma que alguns alimentos e bebidas podem provocar sim desconforto aos bebês. “Determinados alimentos e bebidas em excesso podem causar gases e/ou as incômodas cólicas como: café, chocolates, leite, alguns vegetais crucíferos (couve, brócolis, repolho), feijões”, elenca.
Além disso, Tatiane Queiroz ressalta que para identificar e entender o processo é muito simples. “É possível se basear no seguinte princípio: o que faz mal para a mãe, consequentemente, também fará mal ao bebê. Por isso, cuidar de si mesma também é cuidar do filho, já que nos primeiros meses de vida eles dependem exclusivamente do leite materno”, alerta a especialista.
Produção de leite materno – A nutricionista lembra que quanto mais vezes ao dia o bebê mamar melhor será para a produção. Por esse motivo, a mãe não deve evitar amamentar várias vezes por medo de faltar leite. Porém existem fatores que contribuem para aumentar essa produção. “Beber bastante água, cuidar do equilíbrio emocional, manter uma alimentação saudável, tudo isso contribui para que a mulher tenha um produção de leite materno ideal às necessidades do bebê”, adverte.
Tatiane ainda afirma que é essencial que a mãe tenha uma alimentação saudável, variada, equilibrada e que se alimente em intervalos certos e de, no máximo, três horas. Sem esquecer que cada mãe tem sua individualidade. “Então, o ideal é sempre procurar um profissional especializado para esclarecer melhor o assunto”, arremata.
Fonte: Múltipla Comunicação
Créditos: Assessoria de Imprensa