A diretoria do Clube Cabo Branco rebateu as críticas feitas pelo ex-conselheiro, Neto Franca, ao Polêmica Paraíba. Por meio de nota enviada a redação, a diretoria afirma que “as afirmações do acusador, são, em termos atuais ‘fake news'”.
Na ocasião, Franca afirmou que iria acionar a Prefeitura de João Pessoa (PMJP) a fim de vistoriar a obra de ampliação que está sendo realizada no prédio da instituição. Segundo ele, a intervenção pode ser irregular, já que o prédio é reconhecido como patrimônio histórico em âmbito municipal.
O ex-conselheiro afirmou que “fazer uma ampliação na frente do projeto, sem nenhuma discussão, é uma precipitação”. Segundo ele, não houve discussão com associados sobre a construção da nova ala do clube.
A atual diretoria do clube nega as afirmações de Franca e afirma que “o projeto foi apresentado ao conselho eleito do Clube, no último trimestre de 2019 e no segundo trimestre de 2020”. Na nota, a diretoria afirmou que as acusações “flertam com a falsa comunicação de crime/contravenção”.
A justificativa para as obras no clube afirmam que, um “clube social, no formato clássico, é economicamente insustentável e precisa de uma adaptação para continuar existindo. A diversificação de atividades internas é uma das alternativas que surgem para vitalizar e prover receita”.
Ao fim da nota, a diretoria se coloca à disposição para receber sugestões do ex-conselheiro Neto Franca, ainda que de forma irônica: “Para que uma contribuição efetiva venha, é necessário, antes de tudo, conhecer a realidade do Cabo Branco. Algo que, o acusador não faz a mais de uma década, coincidindo com o período que se tornou inadimplente com a mensalidade que compete ao sócio”.
Veja a nota do CCB na íntegra
“A reportagem do dia 30.12.2020 realizada pelo portal Polêmica Paraíba, trouxe uma alegação de “precipitação” apontada por Neto Franca, ex-conselheiro do Clube. Em sua narrativa, concluiu por irregularidade; obra feita sem discussão com o conselho do Clube; obra feita a toque de Caixa e outras afirmações desconexas da realidade.
E que realidade é essa?
• O projeto da Obra foi aprovado pela prefeitura em 2019 e ampliado em 2020. Logo, não procede a afirmação de “projeto feito a toque de caixa” sem prévia autorização municipal.
• O projeto foi apresentado ao conselho eleito do Clube, no último trimestre de 2019 e no segundo trimestre de 2020. Logo, não procede que alegação de que não houve comunicação e ciência do conselho deliberativo.
• “Acho que deveria ter sido feita uma discussão e uma assembleia…” e “o prédio é tombado”, como próprio disse o interlocutor, tudo se resumo a achismo. Tais atos foram realizados com comunicação prévia e deliberação conforme predispõe o conselho. Houve aprovação do projeto pela prefeitura. Por fim, o prédio principal e extensões não são tombadas.
As afirmações do acusador, são, em termos atuais “fake news” e flertam com a falsa comunicação de crime/contravenção. A conclusão do ex-gestor, apesar de legítima, carece de aprofundamento da realidade do clube. Entidade que, sofre com a contração econômica e depende de receitas diversas para manter-se de pé, cenário agravado com o fechamento e supressão das atividades decorrente da Pandemia.
Clube social, no formato clássico, é economicamente insustentável e precisa de uma adaptação para continuar existindo. A diversificação de atividades internas é uma das alternativas que surgem para vitalizar e prover receita recorrente ao Clube Cabo Branco.
Serão bem-vindas as sugestões, recomendações e conselhos do Sr. Neto Franca, mas para uma contribuição efetiva venha, é necessário, antes de tudo, conhecer a realidade do Cabo Branco. Algo que, o acusador não faz a mais de uma década, coincidindo com o período que se tornou inadimplente com a mensalidade que compete ao sócio. Comprovando que, se o Clube Cabo Branco dependesse exclusivamente de contribuições periódicas, não teria completado o centenário, seguindo o mesmo destino de outros clubes sociais paraibanos.
Diretoria do Clube Cabo Branco”
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba