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A EXECRAÇÃO EXAGERADA: “Não acredito sinceramente que Mofi quis atropelar a cadela” - Por Júnior Belchior

Um fato que gerou bastante polêmica e diversas opiniões, foi sem dúvida o atropelamento de uma cadela pelo jornalista Emerson Machado (Mofi).

Sem dúvida alguma, o sofrimento pela perca de um animal considerado membro da família é doloroso e em um caso amplamente divulgado, causa comoção generalizada.

Porém, gostaria de explanar alguns pontos de vistas pessoais que, a meu ver, merecem reflexão.

Não acredito sinceramente que Mofi quis atropelar a cadela numa velocidade de cerca de 30 km, o carro que o vídeo nos mostra é de um carro alto e pesado, onde provavelmente a visão não ajudou na visualização de um cachorro de 30 cm. Sem querer fazer pré-julgamentos, a cadela não poderia estar no meio da rua sem coleira e devido acompanhamento de seu dono ou dona.

Inclusive em todos os condomínios dessa natureza é estritamente proibido um cachorro andar livremente pelas ruas sem supervisão de seus donos. Imagine se fosse um cachorro de raça perigosa e que ali se encontrasse uma criança?

A execração exagerada.

Por tudo que vi e analisei a culpa de tal fato fatídico é dupla, tanto da dona do animal que o deixou solto, quanto do motorista que por distração ou falta de visualização terminou atropelando o animal.

O fato é que essa execração pública é completamente descabida por entender como já citei acima, que ambos são culpados, existiu negligência por parte da dona da cadela e do referido condutor.

É preciso bom senso, para visualizar a situação de forma clara e isenta.

 

Fonte: Júnior Belchior.
Créditos: Júnior Belchior.