Do início da pandemia, em 2020, até o final de janeiro deste ano, pelo menos 93 profissionais morreram em decorrência da Covid-19. O levantamento é da repórter cinematográfica Vanusa Torchi, de São Paulo também faleceu em decorrência do novo coronavírus após a pesquisa, elevando o número para 94.
Do universo total de profissionais vitimados pela pandemia, a Paraíba registrou 5 mortes pela doença.
Conforme dados publicados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entre julho e agosto de 2020, as mortes na categoria se mantiveram relativamente estáveis. Nos últimos dois meses de 2020 houve um crescimento acelerado e explodiu em janeiro de 2021: 25% dos casos de mortes ocorreram neste mês.
Amazonas e São Paulo são os dois estados com maior número de casos: 14 mortes em cada. Mas chama a atenção os números do Amazonas, que tem uma população dez vezes menor que São Paulo (4,2 milhões contra 44,6 milhões ). O estado tornou-se, a partir de janeiro, símbolo da falência dos poderes públicos, em especial do governo federal, no combate à pandemia.
Rio de Janeiro, com nove óbitos, e Paraná, com oito, completam a lista dos estados com maior número de casos fatais na categoria. A Paraíba, com uma população quase idêntica à do Amazonas (4 milhões de habitantes), registrou cinco mortes de jornalistas.
A análise dos dados coletados também revelou a idade das vítimas. O maior número (23) estava na faixa etária de 51 a 60 anos, e outras 22 vítimas fatais da doença tinham entre 61 e 70 anos.
Na análise de gênero, os homens são maioria absoluta entre as vítimas, somando 91,4% do total. Entre as vítimas mulheres (8,6%), chama a atenção o fato de serem mais jovens. Metade tinha menos de 35 anos, três delas estavam entre 47 e 52 anos e em uma não se conseguiu ainda apurar a idade. Ou seja, foram mortes bastante precoces.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com Fenaj