AGOSTO DOURADO

45% das crianças são amamentadas até seis meses, revela pesquisa

No Brasil, 45% das crianças são amamentadas exclusivamente até os seis meses. O dado é do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-2019) e revela o índice inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, que é de seis meses. Neste Agosto Dourado, mês de conscientização e incentivo ao aleitamento materno, a enfermeira obstétrica do Hospital do Hapvida NDI, em João Pessoa, Sheylla Dantas, ressalta alguns dos benefícios de prolongar a oferta de leite até, pelo menos, os dois anos.

No Brasil, 45% das crianças são amamentadas exclusivamente até os seis meses. O dado é do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-2019) e revela o índice inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, que é de seis meses. Neste Agosto Dourado, mês de conscientização e incentivo ao aleitamento materno, a enfermeira obstétrica do Hospital do Hapvida NDI, em João Pessoa, Sheylla Dantas, ressalta alguns dos benefícios de prolongar a oferta de leite até, pelo menos, os dois anos.

“O bebê desenvolve mais imunidade, menos risco de desenvolver alergia, fortalece a afetividade do bebê e tem estudos que mostram até que o aleitamento aumenta o QI”, indica a profissional.

Para a enfermeira, a baixa adesão tem menos a ver com a vontade das mulheres e maior relação com a realidade brasileira. “Muitas vezes, é complicado para a mãe manter a alimentação exclusiva até esse período. Ela precisa voltar ao mercado de trabalho e não consegue manter a rotina das mamadas”, pontua.

Enquanto algumas mães têm dificuldade para amamentar ou continuar com o aleitamento, outras são julgadas por escolherem seguir oferecendo a mama após os dois anos de vida. A especialista critica os ‘pitaqueiros’ e defende a autonomia da mulher para continuar ofertando leite mesmo após o tempo. “Cada gravidez é única, cada filho é único. A amamentação é um relacionamento também, e cada relação tem seu tempo. A mãe deve acalentar, colocar no peito e dar muito amor”, assegurou.

Doação de leite – Um litro de leite pode alimentar cerca de dez bebês e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apenas 1 ml a cada três horas pode ajudar a salvar a vida de um prematuro. A enfermeira alerta às mães que amamentam que busquem doar sangue para ajudar no desenvolvimento de outros bebês. Ela lembra que em João Pessoa há inúmeros bancos de leite que recebem doação e podem buscar em casa. “As mães de UTIs são extremamente gratas”, afirma.

Rede de apoio – A rede de apoio de uma puérpera tem papel fundamental no processo de amamentação, que passa por dores, renúncias e requer paciência e dedicação. Pensando nisso, o Hospital do Hapvida desenvolve, neste mês de agosto, uma campanha voltada para os acompanhantes, que são conscientizados sobre a importância da amamentação.

Na unidade, desde o primeiro contato do bebê com o peito da mãe, o acompanhamento é feito com uma equipe multiprofissional que conta com enfermeira, nutricionista e fonoaudiólogo, que avaliam a pega do recém-nascido, dão dicas e corrigem hábitos que podem interferir na mamada.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba