Eles são cheio de cores e sabores. Se para um adulto é difícil resistir a um bom doce, para os pequenos então, é quase uma missão impossível. O problema é que o consumo deles em excesso pode prejudicar a saúde, a exemplo das famosas cáries. Dados do Ministério da Saúde apontam que no Brasil 30% das crianças entre um ano e meio e três anos apresentam a doença.
A odontopediatra do Sistema Hapvida, Monica Colcera, explica o que são os famosos “bichinhos no dente” tão temido por alguns papais e mamães. “A cárie é uma doença multifatorial biodependente, isso significa que para ter a cárie é preciso ter a bactéria da cárie na boca, uma má escovação e uma alimentação cariogênica, baseada em açúcares, carboidratos”, esclarece.
A especialista acrescenta que as bactérias presentes na boca se alimentam dos açúcares presentes nos alimentos e vão liberando toxinas, ácidos nos dentes, ocasionando, pequenas erosões desmineralizando o dente, fazendo surgir, assim, a cárie.
Números – No Brasil, os números do Ministério da Saúde mostram que o problema ainda é frequente entre as crianças. Segundo os dados, 30% dos pequenos entre um ano e meio e três anos apresentam cáries e após os cinco anos de vida, 53% já tiveram o problema. Já a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) ressalta que estas crianças apresentam em média mais de duas cáries nos dentes decíduos, também conhecidos como dentes de leite. Os estudos desenvolvidos pela ABO identificaram ainda que crianças que vão ao dentista quatro vezes ao ano minimizam as possibilidades de desenvolver cáries em 70%.
Diante do levantamento, a odontopediatra Monica Colcera orienta que ao ingerir alimentos com açúcar e/ou carboidratos é preciso realizar a escovação dos dentes. “Essa escovação deve ser imediata? Não, mas precisa ser, pelo menos, 20 minutos após a refeição. O uso do fio dental também é muito importante e a escovação deve ser feita pelo menos três vezes ao dia, quando acordar, após o almoço e antes de dormir”, sugere.
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Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba