despedida

Um adeus emocionado a Audálio Dantas, sinônimo de combatividade na imprensa

Juca Kfouri, num depoimento sobre a história que viveu perto de Audálio, que testemunhou quase minuto a minuto, lembra que pairava um clima de medo diante do assassinato covarde de Vladimir Herzog nos porões da ditadura.

Depois de Alberto Dines, perdemos, ontem, Audálio Dantas, um jornalista alagoano testado na adversidade, premiado pela ONU na categoria dos Direitos Humanos e que foi de uma combatividade admirável no episódio do assassinato de Vladimir Herzog, nos anos de chumbo, nos porões do Doi-Codi de São Paulo. Audálio, cuja sensibilidade de repórter fê-lo lançar ao mundo a lição contida na poesia de Cora Coralina, era presidente do Sindicato de Jornalistas de São Paulo quando Herzog foi morto pela repressão da ditadura militar. Juca Kfouri, num depoimento sobre a história que viveu perto de Audálio, que testemunhou quase minuto a minuto, lembra que pairava um clima de medo diante do assassinato covarde de Vladimir Herzog nos porões da ditadura.

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Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes