Análise

Romero mantém até o fim confronto com o governo de Azevêdo

A alegação do alcaide da Borborema é que a situação está sob controle no seu território, não sendo justo que a população de Campina Grande receba o mesmo tratamento rigoroso dado a outras cidades

Prefeito da segunda cidade mais importante da Paraíba, Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) demonstra que até o fim do seu segundo mandato, no dia 31, manterá postura de independência em relação ao governo de João Azevêdo (Cidadania), com quem não se afina, e a quem deverá enfrentar em 2022 na corrida pelo Palácio da Redenção. A postura de Romero diante do governo do Estado assumiu conotação de confronto direto, na questão das medidas de controle e prevenção do coronavírus, com o prefeito contestando decretos do Executivo estadual que preconizam restrições a atividades não essenciais na atual fase de calamidade. Habitualmente, os conflitos entre o prefeito de Campina e o governador são dirimidos pela Justiça – e Romero tem perdido a maior parte das batalhas ensaiadas.

A última investida ocorreu na quarta-feira, 23, quando um decreto assinado pelo gestor campinense permitiu a abertura, normalmente, de bares e restaurantes, desde que respeitando as medidas de prevenção à Covid-19, na véspera de Natal, assim como no dia de Natal, na véspera de Ano Novo e no dia primeiro de janeiro de 2021. A medida contrariou frontalmente o decreto do governo do Estado publicado na terça-feira, determinando novas regras no funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência e praças de alimentação nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2020 e primeiro de janeiro de 2021. A alegação do alcaide da Borborema é que a situação está sob controle no seu território, não sendo justo que a população de Campina Grande receba o mesmo tratamento rigoroso dado a outras cidades onde o quadro de infecção por Covid-19 é crítico, ou, então, bastante grave, com leitos de UTIs totalmente ocupados.

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Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes