eleições 2020

Ricardo detona “moralistas sem moral” que o atacam na campanha

“Enquanto isso, nas mãos deles, desses moralistas sem moral, o dinheiro público nunca deu para nada. Não se vê uma obra de impacto, uma política que lembre do povo esquecido”

Fabricia Oliveira

19/10/2020 08:07

Em vídeo publicado nas redes sociais como propaganda eleitoral, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato a prefeito de João Pessoa, revela que está enfrentando a maior campanha contra um homem público que a Paraíba já viu – uma alusão subliminar a insinuações sobre envolvimento seu na Operação Calvário que apura desvio de recursos da Saúde e Educação no Estado. Acrescentou que seus adversários pensaram que iriam destruí-lo e retirá-lo da política com tal orquestração, mas estão sendo desmoralizados porque não conseguem provar nada que o incrimine. Coutinho frisa que não é o primeiro a ser “vítima” do que chamou de “armação política” e nem será o último. Comparou-se, então, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mencionando a inelegibilidade deste para concorrer à Presidência da República em 2018. E desqualificou os adversários que o atacam na atual campanha eleitoral a prefeito de João Pessoa.

– Hoje, a Justiça está sendo obrigada a reconhecer que estava errada; que não há provas efetivas contra ele (Lula). Por isso eu lhes peço: não se deixem envenenar pelas mentiras dos que querem levar João Pessoa e a Paraíba de volta ao atraso. No fundo, no fundo, o que eles não suportam é que o filho de uma costureira e de um agricultor, nascido ali no bairro de Jaguaribe, tenha feito gestões tão exitosas. Eles não suportam que um homem do povo tenha chegado lá e colocado a máquina para funcionar a favor dos mais pobres. Eles me acusam de ter chegado lá e colocado a máquina para funcionar a favor dos mais pobres. Eles me acusam de me apropriar de recursos públicos mas não conseguem apresentar uma única prova, um único dinheiro que eu tenha recebido, um patrimônio sequer que não esteja declarado e totalmente compatível com o que eu tenha recebido – prosseguiu Ricardo, em tom de desafio. Ele foi prefeito eleito de João Pessoa por duas vezes, em 2004 e 2008, e governador eleito também por duas vezes, em 2010 e 2014.

Ricardo Coutinho advertiu, também, que os adversários não conseguem explicar porque nas suas gestões o dinheiro do povo “dava para fazer estradas, viadutos e tantas obras viárias; para construir milhares de casas para a população; para erguer escolas e creches, fazer saneamento básico, pavimentar as ruas, construir hospitais e oferecer saúde de qualidade ao povo”. O ex-governador acredita que o histórico por ele enunciado confirma a sua correção e sua capacidade enquanto homem público. “Enquanto isso, nas mãos deles, desses moralistas sem moral, o dinheiro público nunca deu para nada. Não se vê uma obra de impacto, uma política que lembre do povo esquecido”. Ele exortou a opinião pública a raciocinar sobre a estranheza do fato de que nos governos dos seus adversários “o dinheiro do povo sumia, não tinha dinheiro para nada”.

E mais adiante: “Precisamos derrotar tantas mentiras e devolver ao povo da nossa Capital a certeza de ter um prefeito com capacidade de gestão, coragem para mudar as coisas e um imenso respeito com o dinheiro público. Eu estou aqui da mesma forma de sempre, com os mesmos compromissos com o povo e preparado para fazer o melhor mandato da minha vida”. Ricardo recapitulou ter enfrentado muitas batalhas, o que seria do inteiro conhecimento da Paraíba. “Enfrentei as oligarquias da velha política que tantos desmandos cometeram no passado. Enfrentei grupos poderosos, acostumados a mamar nas tetas do poder. Enfrentei as calúnias da mídia, praticamente toda ela atrelada a interesses econômicos ou políticos locais. Enfrentei todos eles e nunca me dobrei. Mas nenhuma dessas batalhas foi tão dura e tão desleal como a que venho enfrentando nos últimos dois anos”. No arremate, Ricardo enfatizou: “É com a coragem dos inocentes que estou enfrentando toda essa perseguição contra mim”.

Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes

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