Com dezenove pré-candidatos e o líder das pesquisas na cadeia, a disputa presidencial de 2018 no Brasil começa a tomar ares de uma tempestade perfeita. É o que profetiza a revista “Veja” em matéria da sua edição impressa, que denomina a eleição presidencial de outubro de “pleito do fim do mundo”. Conforme o texto, que tem caráter editorial, “era para ser a eleição da renovação e do sepultamento daquilo que se convencionou chamar de velha política. Até aqui, porém, a campanha de 2018 tem sido fonte de notícias que trazem mais susto que perspectiva. Os extremos têm notável musculatura. De um lado, está um capitão da reserva que em vez de portar-se como candidato a presidente, parece fazer campanha para delegado de polícia, e agora lida com fantasmas de seu passado. De outro, um ex-presidente encarcerado, cujo nome nem deveria aparecer nas pesquisas, já que sua candidatura inexiste, mas contribui para dar um ar de realismo fantástico ao pleito: o preferido do eleitorado dorme e acorda vendo o sol quadrado”. O capitão da reserva às voltas com fantasmas do passado é o pré-candidato Jair Bolsonaro. O ex-presidente encarcerado, que lidera pesquisas, é o líder do PT Luiz Inácio Lula da Silva, preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes