Assino embaixo da opinião de Murillo de Aragão, em artigo na “Istoé”, de que o mundo político está naufragando no Brasil mas paradoxalmente o sistema continua funcionando. Quem pontifica, todavia, é o Judiciário, daí a referência a Têmis, a deusa da Justiça. Isto se dá porque o Poder Executivo está limitado por suas contradições e o Legislativo está fragmentado, sob investigação e sem consenso. A vigência do império do Judiciário na conjuntura brasileira é considerada algo inédito na história política do Brasil – e levou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, a aludir à república de juízes e promotores. Para o bem e para o mal.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes