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Projeto do Senador Raimundo Lira regulamentará a Vaquejada de forma definitiva

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia, na pauta, a PEC 50/2016, que legaliza vaquejadas e rodeios. Em pronunciamento, senador Raimundo Lira (PMDB-PB)

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia, na pauta, a PEC 50/2016, que legaliza vaquejadas e rodeios.

Em pronunciamento, senador Raimundo Lira (PMDB-PB); à esquerda  senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Projeto de Lei (PLS 377/2016) do Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) regulamentará a Vaquejada de forma definitiva, após a aprovação, nesta terça-feira (14), da PEC 50/2016, que muda o artigo 225 da Constituição para permitir a realização das manifestações culturais registradas como patrimônio cultural brasileiro, que não atentem contra o bem-estar animal.

O Projeto do Senador Raimundo Lira visa justamente regulamentar a prática da Vaquejada, estabelecendo regras e normas para que ela aconteça. A matéria tramita na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, pronto para entrar na pauta da Comissão, cujo relator é o Senador Otto Alencar (PSD-BA), também autor da PEC 50/2016.

Recentemente, ao defender a matéria na tribuna do Senado Federal, Lira lembrou que a Vaquejada, originalmente, representava o encerramento festivo do trabalho de marcar e castrar o gado. “Após a apartação, acontecia a festa da Vaquejada, com provas que mostravam a habilidade dos vaqueiros na lida com o gado”, disse.

Com o tempo, observou Lira, a atividade se tornou uma tradição, uma prática cultural de impacto econômico extremamente positivo para o Nordeste, o que justifica a sua manutenção.

Ele lembrou que as vaquejadas geram mais de 600 mil empregos diretos no país – sem contar os indiretos. “A Vaquejada passou a ser, também, uma atividade econômica, geradora de empregos, fortalecendo as tradições do Nordeste brasileiro”, disse Lira, destacando a necessidade de manter essa tradição cultural, que gera riqueza e desenvolvimento, não deixando de lembrar os 6 anos de seca ininterrupta que dizimaram metade do rebanho na região.

Fonte: Os Guedes