Hoje completa um ano que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preso, numa cela da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, acusado de tráfico de influência, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Tem sido um ano de batalhas de Lula, dos seus advogados de defesa e dos seus partidários, para conseguir a sua soltura, sob o argumento de que ele não representa nenhuma ameaça para a sociedade e muito menos para o poder público. As tentativas, consecutivas, têm sido inválidas. As instâncias judiciais ainda se dividem sobre a necessidade de “oitivas” complementares em que o ex-presidente preste esclarecimentos a respeito de casos polêmicos como o do tríplex no Guarujá e do sítio em Atibaia.
Os partidários de Lula prometem grandes mobilizações em várias capitais e cidades brasileiras, de hoje até o dia 12, exigindo uma atitude firme do Supremo Tribunal Federal para rever a continuidade da prisão de Lula, diante do receio de que ele possa “mofar” na cadeia, por ter sido condenado duas vezes com penas ampliadas. O ex-presidente deixou claro, ainda nos últimos dias, que não aceita a alternativa que tem sido proposta para o cumprimento de prisão domiciliar. Reitera a narrativa de que não cometeu nenhuma ilicitude que justifique sua privação de liberdade e enfatiza que quer se manter de “cabeça erguida”. Nesse período, Lula deixou a cela da Superintendência da PF para prestar depoimentos e, mais recentemente, por ter sido liberado para ir ao velório de um neto, que morrera precocemente em São Paulo.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes