Três meses depois de deixar a presidência da República e passar a faixa a Jair Bolsonaro, o emedebista Michel Temer dormiu, ontem, na prisão, no Rio, após o juiz Marcelo Bretas decretar a sua detenção no âmbito da Operação Descontaminação. Temer é acusado, juntamente com o ex-ministro de Minas e Energia Wellington Moreira Franco, também preso, de receber propinas de obras relacionadas à Usina Nuclear Angra 3 no Rio de Janeiro. Titular da Sétima Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas referiu-se às operações Radioatividade, Prypryat e Irmandade como desdobramentos da Lava Jato e que investigam pagamentos ilícitos a políticos durante a construção da usina nuclear.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes