A própria cúpula nacional petista – mais do que ninguém – está convencida de que precisa ir devagar com o andor na pantomima da publicidade da “candidatura” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto sob pena de perder prazos legais e, com isto, prejudicar uma eventual chance que o candidato-substituto da chapa tríplex Fernando Haddad (conhecido em regiões do Nordeste como “Andrade”) possa vir a ter de capitalizar a “vitimização” do ex-metalúrgico alçado hoje à condição de presidiário na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. O problema é simples: se esticar muito a corda para projetar Lula, o Partido dos Trabalhadores ficará chupando o dedo na hora de embasar juridicamente uma virtual candidatura-substituta do Haddad – que, como se sabe, não foi reeleito prefeito de São Paulo, porque detinha altos índices de reprovação, mas foi o ungido por Lula porque cumpre ordens fielmente como um cão de guarda e, além do mais, não faz sombra ao “mito” da cela da PF.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes