O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), pré-candidato ao governo do Estado, deixou claro em entrevista que não rejeita voto de ninguém mas alertou que não fará conchavos para favorecer seu projeto político-eleitoral, que, segundo entende, está fortalecido. Questionado sobre nomes que podem estar no seu palanque ou compor sua chapa, o parlamentar ressaltou que só aceitará ao seu lado figuras que tenham integridade e trajetória limpa na política. Até agora não há qualquer indicação sobre virtuais candidatos a vice e ao Senado na chapa de Cunha Lima, embora para esta última vaga seja especulada uma dobradinha com Bruno Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto, presidente estadual do PL., partido do presidente Jair Bolsonaro.
– Quem quiser apoiar o nosso projeto, confiar no nosso trabalho e votar na gente, que venha, mas sabendo que vamos chacoalhar o nosso Estado, balançar essa política velha e ultrapassada do desvio de dinheiro, da mamata, do privilégio, da mordomia e do desperdício, que é feito enquanto o povo passa fome – acrescentou Pedro Cunha Lima. Filho do ex-governador Cássio Cunha Lima, Pedro assumiu a pré-candidatura ao Palácio da Redenção depois que o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, do PSD, desistiu de idêntica pretensão e anunciou que vai disputar vaga na Câmara Federal.
Atualmente, Pedro está licenciado do mandato, que é exercido por um dos suplentes, Patrick Dorneles, e aproveita para intensificar contatos políticos e consolidar adesões à sua postulação, além de defender propostas de renovação no Estado em entrevistas a órgãos de comunicação. Indagado sobre uma suposta composição com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), que está no campo da oposição ao governo João Azevêdo, Cunha Lima reagiu: “Vou deixar bem claro: de Ricardo, de João Azevêdo, dos participantes da Operação Calvário, eu quero é distância e justiça. Dito isso, não nego o voto de ninguém. Também estou muito focado em sair desse rame-rame da política para buscar soluções aos desafios da Paraíba. Há muito a ser feito”.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Polêmica Paraíba