História

Paulino venceu “luta desigual” e foi escolhido para vice de Maranhão

Na definição dele próprio, o advogado Roberto Paulino travou uma luta desigual para ser ungido à vice-governança na chapa encabeçada por José Maranhão, que disputou as eleições de 98, derrotando o ex-deputado Gilvan Freire, que concorreu pelo PSB. Na lista de prováveis vices de Maranhão constavam nomes como o do falecido deputado Gervásio Bonavides Maia, do também ex-deputado Nominando Diniz, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, do deputado federal José Luiz Clerot e do empresário Roberto Cavalcanti. “Os nomes concorrentes eram bem melhores que o meu”, frisou Paulino, integrado à chapa peemedebista vitoriosa naquele pleito.

Maranhão havia sido vice de Antônio Mariz, que morreu de câncer no exercício do mandato, e ele foi investido na titularidade. Beneficiado com a aprovação da emenda da reeleição, JM optou por Paulino, de família política tradicional atuante na região do brejo para seu companheiro de chapa. Como vice, Roberto respeitou o protagonismo de Maranhão na cena sem deixar de colaborar com a administração, muitas vezes resolvendo pendências de relevância menor. Sua avaliação é a de que o governo Maranhão entrou para a história pela quantidade de obras empreendidas e, sobretudo, pela ofensiva deflagrada para desenvolver o turismo. Pessoalmente, Paulino entendia que Ivandro Cunha Lima era o nome ideal para compor a chapa com Maranhão e manter o PMDB pacificado. Lamenta que tenha ocorrido o “cisma”entre o grupo Cunha Lima e o ex-governador José Maranhão. Leia mais. 

Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes