Durante quase 20 anos comandado na Paraíba pelo Sargento Dênis, o Partido Verde, que agora é liderado pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, teve um deputado polêmico que na década de 90 assumiu ter sido dependente de drogas e defendeu abertamente a liberação da maconha com o argumento de que ela abreviaria a dependência de pacientes da morfina. Tratava-se de Aristóteles Agra (Tota), que ingressou no PV em 89 quando era presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano da Câmara Municipal de Campina Grande.
Chegou à Assembleia por uma sigla partidária minúscula e com os votos, principalmente, do bairro de Zé Pinheiro – obteve ali cinco mil dos 7.912 sufrágios na eleição de 94. Filho do ex-deputado Everaldo Agra, do PDS, partido estigmatizado por ter dado sustentação política ao regime militar, Tota foi recusado pelo PT. Funcionário do Fisco estadual, abandonou o curso de Engenharia Química faltando um semestre para se diplomar, por estar num estágio avançado de dependência das drogas.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes