Governador diz que todos têm chances na corrida para presidir AL

Declaração

Governador diz que todos têm chances na corrida para presidir AL

Numa declaração em tom apaziguador, com vistas a evitar acirramento de divergências no bloco de sustentação política do governo na Assembleia Legislativa, o governador João Azevedo (PSB) opinou, ontem, que todos os 22 deputados que integram a base têm chances e qualificações para ocupar qualquer cargo na Mesa Diretora da Casa. “Isso é uma decisão que obviamente cabe aos deputados, mas participamos de uma reunião para emitir nossa opinião porque fazemos parte de um projeto, e essa base toda que foi eleita tem compromisso com tal projeto, mas quero reiterar que qualquer deputado tem cacife para assumir qualquer função dentro das duas Mesas, para os próximos biênios, a serem eleitas na sexta-feira”, prognosticou.

Eleição do sucessor na Capital é o grande desafio do prefeito Luciano Cartaxo

Sucessor

Eleição do sucessor na Capital é o grande desafio do prefeito Luciano Cartaxo

Enquanto prioriza ações administrativas de impacto que projetem um resultado melhor no segundo mandato, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) começa a montar uma estratégia política para eleger seu sucessor na Capital em articulação com forças políticas dispostas a somar-se ao projeto que empreende. O esquema de Cartaxo ainda avalia fatores ocorridos na campanha de 2018, quando foi derrotado na disputa ao governo do Estado, em primeiro turno, tendo Lucélio, irmão gêmeo do alcaide, como candidato ao cargo principal e a doutora Micheline Rodrigues, mulher do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, como candidata a vice. A desarticulação das forças oposicionistas é um dos pontos invocados para justificar o revés que possibilitou o triunfo em grande estilo do esquema liderado pelo ex-governador Ricardo Coutinho, patrono da candidatura de João Azevedo, que até então não havia disputado mandatos.

Maranhão participa de reunião para decidir candidatura no Senado

Em reunião

Maranhão participa de reunião para decidir candidatura no Senado

Único senador pelo MDB da Paraíba, o ex-governador José Maranhão participa hoje às 15h em Brasília de uma reunião convocada pela líder do partido, Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, para decidir se a agremiação terá ou não candidato a presidente do Senado para a próxima legislatura, em substituição a Eunício Oliveira, que está concluindo gestão e mandato. Maranhão não antecipou qual o posicionamento que pretende adotar, salientando que o seu interesse é o de se informar sobre as articulações de bastidores e eventuais chances do partido num confronto.

Deputados de oposição criticam interferência do Executivo na eleição da Mesa

Na ALPB

Deputados de oposição criticam interferência do Executivo na eleição da Mesa

Deputados estaduais oposicionistas criticam a interferência do Executivo no processo de eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que abarcará os dois biênios, a partir de primeiro de fevereiro próximo. Wallber Virgolino, do Patriota, chega a advertir que a ingerência do Executivo numa questão afeta a outro Poder constitui crime administrativo. “Mas na Paraíba, infelizmente, tudo é relativizado e as autoridades se acostumaram com essa interferência, com essa quebra de harmonia constitucional. Na minha opinião, a situação é mais grave ainda porque ocorre de forma aberta, escancarada, na Paraíba”, protestou ele, que assumirá pela primeira vez um mandato no Legislativo estadual.

Invasão da Sudene acentuou a preocupação de Cássio com Nordeste

Preocupação

Invasão da Sudene acentuou a preocupação de Cássio com Nordeste

Um episódio ocorrido em 1992- a invasão do prédio da Sudene, no Recife, por agricultores penalizados pela estiagem, marcou profundamente a biografia do senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), que está concluindo o mandato, acentuando a sua preocupação com os problemas do Nordeste, especialmente a convivência com a seca, conforme ele mesmo admite. Na época, Cássio era superintendente da autarquia, designado pelo presidente Itamar Franco, que sucedeu a Fernando Collor de Melo, alvo de processo de impeachment. Cássio foi tomado como refém, em seu gabinete, por agricultores que exigiam socorro do governo federal e negociou diretamente uma solução emergencial com o Palácio do Planalto, sendo, então, liberado pelos manifestantes.

Nostalgia de um Congresso que marcou época e vivia a pressão do povo

No Congresso

Nostalgia de um Congresso que marcou época e vivia a pressão do povo

Em “Conversa com a Memória – A história de meio século de jornalismo político”, Villas-Bôas Corrêa conta o que viu, o que ouviu e o que viveu ao longo desses anos todos. Das primeiras reportagens no jornal “A Notícia” até sua coluna semanal no “Jornal do Brasil”, ele repassa uma preciosa aula de jornalismo. Chama-me a atenção o relato que Villas-Bôas faz sobre o Congresso Nacional: “Nunca houve Congresso como o que frequentei, com assiduidade compulsória e no deslumbramento da iniciação profissional, de 1948 até a mudança da capital para o ermo de Brasília, em 21 de abril de 1960. Nem haverá outro igual”, enfatiza Villas-Bôas, referindo-se ao Congresso que funcionou no Rio de Janeiro até que a Brasília idealizada por Juscelino Kubitscheck ocupasse os espaços como novidade no cenário.