Análise

MDB conta com Veneziano para reforçar quadros e espaços no Senado

Saudosista dos tempos áureos em que ascendeu à vice-presidência e presidência da República e comandou a Câmara Federal e o Senado, o MDB deflagrou uma ofensiva para expandir seus quadros no Legislativo e levar vantagem sobre outros partidos.

Saudosista dos tempos áureos em que ascendeu à vice-presidência e presidência da República e comandou a Câmara Federal e o Senado, o MDB deflagrou uma ofensiva para expandir seus quadros no Legislativo e levar vantagem sobre outros partidos. Atualmente com 13 senadores, o antigo PMDB planeja chegar a 15 parlamentares até o mês que vem, com isto superando a bancada do PSD, que tem 12 e do Podemos, que tem 10. O site “Congresso em Foco” confirma que o senador paraibano Veneziano Vital do Rêgo, recém-desfiliado do PSB, é cortejado para assinar ficha no MDB, reeditando uma militância que teve no passado. Veneziano foi eleito senador em 2018 pelo PSB, depois de ter sido prefeito de Campina Grande por duas vezes e deputado federal. Este ano, sua mulher, Ana Cláudia, concorreu à prefeitura campinense pelo Podemos, mas não logrou êxito.

No PSB, Veneziano não tem clima para permanecer, diante do rompimento do ex-governador Ricardo Coutinho com o atual governador João Azevêdo (Cidadania). O alinhamento político do senador, hoje, é com Azevêdo, que, inclusive, declarou apoio a Ana Cláudia na disputa recente. Em um “tweet” em abril deste ano, o senador amazonense Eduardo Braga já indicava que Veneziano teria espaço no partido que integrou anteriormente. Em relação à disputa pela presidência do Senado, o MDB considera essencial vencer com um nome próprio a próxima disputa em fevereiro. A agremiação já foi vitoriosa nas últimas doze eleições para o cargo. E, para não repetir o que ocorreu na última delas, se articula entre quatro potenciais nomes para encabeçar a chapa. São eles: Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, Fernando Bezerra Coelho, de Pernambuco, Eduardo Braga, do Amazonas, e Eduardo Gomes, do Tocantins.

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Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes