Diferentemente do que aconteceu em 2010, quando disparou nos números e acabou provocando um segundo turno do qual não participou, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, que disputa pela Rede as eleições presidenciais deste ano, é tida como uma candidata invisível. Reportagem de Aline Ribeiro na revista “Época” aborda as dificuldades e desafios de uma campanha sem tempo de TV, sem alianças e sem eventos importantes. Numa noite do começo de julho último, Marina chegou abatida a um ginásio de esportes de Contagem, Minas Gerais, para falar a uma plateia de cerca de 300 pessoas. Ao discursar, errou um nome – chamou Alckmin de Almickin, trocou a idade de um correligionário (60 em vez de 70) e fundiu as palavras Deus e Jesus – Jeus. “A campanha nem bem começou e Marina já está cansada. Sem dinheiro, acorda às 4 horas da manhã para pegar um voo mais barato do dia e dorme de favor na casa de apoiadores quando viaja para compromissos”, revela a matéria.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes