Na falta de bola de cristal, não há como prognosticar o desfecho da polêmica que agitará o meio político brasileiro no começo de 2018 com o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região, na sequência da sentença do juiz Sérgio Moro condenando-o a nove anos e meio de prisão no caso do tríplex do Guarujá. A defesa de Lula estranhou a celeridade do julgamento do caso, sobretudo da sua tramitação na segunda instância, tendo em vista o calendário eleitoral e os elogios do presidente da Corte à decisão de Moro, o que comprometeria a expectativa de um julgamento justo, conforme o advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do petista. “Além de ser independente, o órgão judicial precisa ter a estética da independência e da imparcialidade”, alega o defensor do petista.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes