Abstraindo outras digressões do filósofo Roberto Romano na entrevista que concedeu ao site UOL fixo-me numa expressão sua que aparentemente resume a ópera: com a rejeição pela Câmara Federal da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), e mais dois ministros da sua copa e cozinha, o Estado de Direito foi gravemente arranhado no Brasil – entendido como um regime de liberdades políticas e de transparência no serviço público. Brasileiros e brasileiras ficaram impedido(a)s de chegar a uma prova dos noves sobre a extensão das denúncias originárias da Procuradoria-Geral da República envolvendo obstrução da Justiça, corrupção passiva e formação de uma organização criminosa no âmbito do Poder.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes