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Infidelidade de Walter Brito gerou polêmica entre poderes no país

Walter Correia de Brito Neto, um jovem político, que havia sido vereador em Campina Grande na Paraíba aos 18 anos, candidatou-se a deputado federal em 2006 pelo hoje DEM (Democratas), presidido pelo ex-senador Efraim Morais.

O tema da infidelidade partidária, que volta à tona diante da votação, prevista para hoje, no plenário da Câmara Federal, de pontos da reforma política como o distritão, que teoricamente facilitaria a infidelidade, está sendo ressuscitado na mídia nacional com a agitação de um caso que teve origem na Paraíba – o do julgamento do ex-deputado Walter Brito Neto. Em 2008, ele foi o primeiro parlamentar a ser cassado por infidelidade partidária na história do Brasil, uma vez que havia migrado do Democratas para o PRB, um ano depois que o Tribunal Superior Eleitoral decidira que o mandato pertencia ao partido e não ao ocupante. O entendimento, que cristalizou o princípio da fidelidade partidária, foi corroborado pelo Supremo Tribunal Federal, embora mais tarde a Lei dos Partidos Políticos tenha sido alterada, criando uma janela de 30 dias para a migração interlegendas.

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Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes