Termina neste sábado (2) o prazo para que ministros, governadores, prefeitos e secretários de governo que desejam disputar novos cargos nas eleições de 2022 deixem as atuais funções. Pela legislação, eles precisam se afastar das funções a seis meses da eleição, como forma de evitar abuso do poder econômico ou político ou na disputa. Entretanto, políticos que ocupam cadeiras no Legislativo, como deputados federais e estaduais, não precisam abrir mão do mandato para concorrer a um novo posto.
Entre os governadores, quatro renunciaram, dois deles dentro de um mesmo partido e tentando o mesmo objetivo: a presidência da República. Foram os casos dos governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Além deles, saíram Flávio Dino, do PSB-MA, candidato a senador, e Wellington Dias, do PT-PI, candidato também ao Senado. Espera-se para hoje a renúncia dos governadores Camilo Santana, do PT-CE, pré-candidato ao Senado, e Renan Filho (MDB-AL), pré-candidato ao Senado. Além da chamada desincompatibilização, o calendário eleitoral também estabelece que todos os eventuais candidatos devem estar filiados ao partido político pelo qual pretendem concorrer até este sábado.
Fonte: os guedes
Créditos: Polêmica Paraíba