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Gadelha quer apoio para continuidade da transposição de águas

O deputado estadual Renato Gadelha, presidente da Frente Parlamentar das Águas na Assembleia Legislativa, está se articulando com a bancada federal paraibana em Brasília a fim de obter apoio à luta para garantir um rápido desfecho do processo judicial envolvendo a licitação do Eixo Norte da transposição de águas do rio São Francisco, que contemplaria o Sertão paraibano.

O deputado estadual Renato Gadelha, presidente da Frente Parlamentar das Águas na Assembleia Legislativa, está se articulando com a bancada federal paraibana em Brasília a fim de obter apoio à luta para garantir um rápido desfecho do processo judicial envolvendo a licitação do Eixo Norte da transposição de águas do rio São Francisco, que contemplaria o Sertão paraibano. Gadelha ressaltou que, em regra, as disputas judiciais acabam atrasando o cronograma das obras e prejudicando as populações. “Já tivemos exemplos disso e não queremos que se repitam”, frisou.

O parlamentar sugere que deputados e senadores possam reforçar o empenho do Ministério da Integração Nacional para equacionar, o quanto antes, o impasse de caráter jurídico. Renato destacou que os reservatórios do Sertão estão com pouca quantidade de água acumulada e somente o rio São Francisco poderá assegurar o abastecimento das populações carentes. “Além da pouca água nos mananciais, o nosso período chuvoso está terminando e não choveu o suficiente para a reposição das perdas verificadas nos anos de estiagem braba”, ressaltou o deputado.

Renato Gadelha acrescentou que o cronograma do Ministério da Integração Nacional previa a entrega da obra em dezembro de 2017, mas ele não tem certeza, a esta altura, do cumprimento desse prazo diante da briga jurídica que foi instaurada. Renato entende que é preciso unir forças para garantir celeridade à obra. “Temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, dentro do que estabelece a lei”, adiantou.

Por outro lado, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder do governo Michel Temer, festejou a aprovação da reforma trabalhista em plenário por uma diferença de 296 votos contra 177. Ele advertiu, contudo, que o governo federal precisará de mais votos – um mínimo de 308 – para viabilizar a aprovação da reforma da Previdência, considerada mais polêmica e que é um dos motivos invocados para movimentos de paralisação nos serviços públicos e privados que acontecem, hoje, em todas as Capitais e em inúmeras cidades brasileiras. Dos 12 deputados federais paraibanos, dez votaram a favor da reforma trabalhista. Apenas dois manifestaram-se contrários – Veneziano Vital do Rêgo, do PMDB, e Luiz Couto, do PT, por entenderem que a reforma retira direitos essenciais dos trabalhadores. Estiveram ausentes na votação os deputados Damião Feliciano, do PDT, e Wellington Roberto, do PR.