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Eleição para presidente da República é a mais tensa da história do país

Os eleitores brasileiros vão às urnas hoje para escolher entre a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava preso nas eleições de 2018. No primeiro turno, este ano, o petista recebeu 48,4% dos votos contra 43,2% do seu adversário. A campanha foi marcada por uma escalada de polarização e pela violência política. Paralelamente o chefe do Executivo questionou a segurança das urnas eletrônicas, os resultados e a legitimidade de pesquisas eleitorais, bem como a quantidade de inserções de propagandas dos candidatos em rádio. De acordo com reportagem do UOL, são as eleições mais tensas desde a redemocratização.

Os eleitores brasileiros vão às urnas hoje para escolher entre a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava preso nas eleições de 2018. No primeiro turno, este ano, o petista recebeu 48,4% dos votos contra 43,2% do seu adversário. A campanha foi marcada por uma escalada de polarização e pela violência política. Paralelamente o chefe do Executivo questionou a segurança das urnas eletrônicas, os resultados e a legitimidade de pesquisas eleitorais, bem como a quantidade de inserções de propagandas dos candidatos em rádio. De acordo com reportagem do UOL, são as eleições mais tensas desde a redemocratização.

Pesquisas do Ipec e do Datafolha, divulgadas ontem, mostram vantagem de Lula contra Bolsonaro na contagem de votos válidos, que desconsideram brancos, nulos e indecisos. O Ipec apontou a vitória do petista com oito pontos percentuais à frente: Lula com 54% e Bolsonaro com 46%. Já o Datafolha indicou empate técnico no limite da margem de erro: Lula com 52% e Bolsonaro com 48%. Outra pesquisa Datafolha, feita a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada antes do primeiro turno, mostrou que sete em cada 10 pessoas diziam ter medo de ser agredidas por causa de suas escolhas políticas. A imprensa noticiou mortes causadas por divergências políticas. O clima de acirramento foi registrado pela mídia internacional. Segundo o cientista político Eduardo Grin, professor da FGV, “a questão da violência é uma consequência infeliz dessa política armamentista, dessa compreensão que o bolsonarismo tem que a eleição é uma guerra e numa guerra tem inimigos. E inimigos a gente mata”.

Bolsonaro manteve ao longo da campanha ataques contra as urnas eletrônicas, mesmo sendo eleito para todos os cargos de sua vida política como resultado delas. O presidente disse diversas vezes que respeitaria as eleições se elas fossem limpas. Depois de uma campanha tumultuada, no último debate, na sexta-feira, Bolsonaro afirmou que vai respeitar o resultado das urnas hoje. “Não há a menor dúvida. Quem tiver mais voto leva. É isso que é a democracia”. Na manhã de hoje, longas filas se formaram em diversos consulados do Brasil no mundo, diante de uma participação recorde de brasileiros que vivem no exterior votando para o segundo turno das eleições presidenciais. Na Ásia, os primeiros resultados confirmaram as tendências no primeiro turno. Na Coréia do Sul, Lula venceu com 126 votos contra 70 de Jair Bolsonaro. Na Austrália, os dados apontam 2970 votos para Lula contra 1688 para Bolsonaro. No consulado brasileiro em Sidney, por exemplo, Lula ficou com 61% dos votos. Na Nova Zelândia, Lula também venceu. Bolsonaro, porém, foi vitorioso no Japão. Em Nagoya, o presidente ficou com 84% dos votos.

Fonte: OS GUEDES
Créditos: Polêmica Paraíba