Em 2003, na condição de líder do Bloco de Oposição ao governo Lula, o então senador paraibano Efraim Morais, que era filiado ao PFL, hoje DEM, desencadeou fogo cerrado contra a reforma da Previdência proposta pela gestão petista. Quando a matéria ainda tramitava na Câmara, o então senador qualificou o texto como “samba de crioulo doido”, aludindo a uma expressão do humorista Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sérgio Porto, para comentar mudanças constantes introduzidas por pressão de segmentos influentes. Posicionou-se contrário à taxação dos inativos e revidou declarações do presidente Lula de que somente Deus poderia barrar as reformas. “Elas agridem o sentimento democrático do povo brasileiro e ferem a Constituição Federal, que afirma a independência e harmonia entre Poderes da República”.
Fonte: Os Guedes