Um presidente eleito, como Jair Bolsonaro, que antes de assumir já provocou o que prováveis auxiliares de governo seu chamam de “disrupção” – espécie de corte sociológico-ideológico e que é assumidamente identificado com a direita e o conservadorismo, precisará investir fundamentalmente na comunicação para se fazer entender e ser assimilado ou absorvido pelos milhões de descontentes que não o sufragaram ou optaram por votos nulos e brancos. É um governo que se propõe a desmontar o aparelhamento montado pelo PT e no qual o presidente emergencial Michel Temer foi incapaz de mexer, fosse por medo ou por incompetência mesmo. Isto implicará em fazer valer aquela máxima de que governar é contrariar interesses, embora haja o contraponto de que governar, também, é satisfazer expectativas.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes