O Ministério Público Eleitoral impugnou a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) à reeleição no pleito deste ano, com base em pressupostos da Lei da Ficha Limpa. O parlamentar deverá ter direito de defesa mas, ontem, mesmo, protestou contra a decisão tomada, sob alegação de que é uma afronta a decisões de outras Cortes que o absolveram de denúncias de irregularidades praticadas quando era prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Natural de João Pessoa, na Paraíba, mas com militância política firmada no Rio de Janeiro, Lindbergh Farias foi acusado pela Procuradoria do MPE de ter tido contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado referentes a contratos celebrados durante sua administração em Nova Iguaçu. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, que foi promulgada em 2010 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato condenado em órgão colegiado torna-se inelegível pelo período de até oito anos. Lindbergh Farias, que também foi presidente da União Nacional dos Estudantes e liderou manifestações de “cara-pintadas” reivindicando o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello em 1992, é interlocutor privilegiado do ex-presidente Lula, que está preso e recolhido à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Leia mais.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba