POLÍTICA

Bolsonaro agradece votos e pede paz mas evita citar vitória de Lula

Depois de muita expectativa e de um clima de tensão pelo país, desde a madrugada de hoje, com bloqueio de rodovias e piquetes contra veículos por parte de caminhoneiros que apoiaram a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, o presidente da República, derrotado em segundo turno por Luiz Inácio Lula da Silva, dirigiu-se na tarde de hoje, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, à Nação brasileira.

Depois de muita expectativa e de um clima de tensão pelo país, desde a madrugada de hoje, com bloqueio de rodovias e piquetes contra veículos por parte de caminhoneiros que apoiaram a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, o presidente da República, derrotado em segundo turno por Luiz Inácio Lula da Silva, dirigiu-se na tarde de hoje, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, à Nação brasileira. Pediu paz, disse não concordar com atos de violência, mas evitou citar a vitória de Lula e o nome do seu oponente na disputa. Despediu-se com a mensagem de que os “sonhos” continuarão. Na sequência, o ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), informou que já foram mantidos entendimentos com o PT nacional para a deflagração da transição de governo com a equipe designada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Textualmente, afirmou Bolsonaro: “Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir. A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, Pátria, Família e Liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil.  Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso.  Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar mídia. Enquanto presidente  da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião e as cores verde-amarela da nossa bandeira. Muito obrigado”.

Fonte: Os Guedes
Créditos: Polêmica Paraíba