A apropriação política da camisa amarela da Seleção Brasileira de Futebol reflete os ânimos dos brasileiros em plena Copa do Mundo, aberta, ontem, na Rússia. Muita gente descontente com o governo Michel Temer se recusa a vestir a camisa amarela, associada aos que foram às ruas se manifestar contra a corrupção no governo petista e a favor da saída da então presidente Dilma Rousseff. “Essa camisa virou símbolo de filho da p…de golpista”, protestou o músico João Gordo na Virada Cultural, evento realizado em São Paulo no mês passado. Crítico das esquerdas, o historiador Marco Antonio Villa diz não ter camisa da Seleção Brasileira, só a do Santos, mas não descarta usar amarelo na Copa do Mundo. Para ele, a cor amarela não remete ao espetacular 7 a 1 de 2014 ou à CBF dos últimos escândalos. “O amarelo é a cor da vitória, a cor da camisa que Pelé, Tostão e Rivelino usavam quando golearam a Itália na final da Copa do Mundo de 1970.Minha Seleção é a do 4 a 1 contra a Itália, não do 7 a 1”, comentou, adiantando que o boicote à camisa amarela não faz o menor sentido. “Essa rejeição deve ser coisa de grupelhos do Rio ou de São Paulo, coisa de maluquinhos ligados ao PT e ao PSOL. São a minoria da minoria da minoria”. Ele desconfia que quem não quer usar amarelo na Copa ou é petista ou não entende de futebol. “Isso é digno dos medíocres que apoiaram a Dilma. Inclusive, tenho a certeza de que a maior parte deles nem gosta de futebol. São uns bobos, uns bobalhões”.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes