Em declarações exclusivas ao site “Os Guedes“, o presidente estadual do PPS, jornalista Nonato Bandeira, atualmente realinhado com o governador Ricardo Coutinho, do PSB, acusou as oposições de não terem um projeto com soluções para administrar o Estado, a ser apresentado ao eleitorado na disputa de 2018. Para o ex-vice-prefeito de João Pessoa, é o oposto do governo Ricardo Coutinho, que tem projetos, executa um modelo de gestão que oferece resultados positivos e consequentes para a população e, por isso, tem condições de influenciar decisivamente na eleição do seu sucessor no próximo ano.
Um dos interlocutores de confiança de Ricardo, a quem acompanhou em gestões na prefeitura de João Pessoa e no próprio governo estadual, Nonato Bandeira comentou que a prioridade, no momento, no esquema situacionista, não é o debate em torno de nomes que possam concorrer ao Palácio da Redenção ou a outros mandatos eletivos, mas a discussão de propostas que viabilizem o equacionamento de desafios administrativos. “Isto é o que realmente interessa à opinião pública. O que a oposição tem a oferecer em termos de gestão, de definição de prioridades, de planejamento, de equilíbrio financeiro, de racionalidade dos gastos públicos? Nada. E por não ter nada a oferecer, a oposição parte para atacar não a administração mas a figura do governador Ricardo Coutinho, a personalidade do homem público, numa estratégia que está fadada ao fracasso”, avalia o ex-secretário de Comunicação Social do governo do Estado.
Essa leitura da realidade política e administrativa paraibana induz Nonato Bandeira a concluir que não há uma oposição ideológica ou programática ao governo Ricardo Coutinho e aos que executam o modelo administrativo que ele tem delineado. Deu como exemplo insinuações de que o projeto de transposição das águas do rio São Francisco sofreria problemas na recepção das águas na Paraíba, “e isto, para infelicidade dos pregoeiros da desgraça, não aconteceu”. Referiu-se, ainda, Nonato Bandeira, às versões espalhadas pelos adversários de Ricardo Coutinho quanto à capacidade do governo de manter a situação financeira equilibrada. “Também aí quebraram a cara”, adverte, exemplificando que o governador tem sido extremamente parcimonioso e criterioso na aplicação dos recursos públicos, de modo a que as reivindicações e os interesses da maioria estejam contemplados. Na opinião do dirigente do PPS, é essa postura do governador Ricardo Coutinho que lhe tem valido um considerável índice de aprovação ao desempenho da administração como um todo. E, para ele, os investimentos executados pela administração, somados ao apoio popular que tem sido dado ao período socialista, serão fundamentais com vistas a impulsionar o projeto político-eleitoral que for colocado em prática no momento oportuno pelo esquema do governador e pelas agremiações políticas aliadas que constituem o eixo de sustentação da atual gestão.
Nonato Bandeira chega a identificar um certo “desespero” da parte de adversários políticos do governador Ricardo Coutinho, que, de acordo com ele, operam 24 horas por dia engendrando fórmulas e fatos inexistentes e sem credibilidade com o intuito de desgastar o chefe do Executivo, sem que consigam lograr êxito nessa ofensiva. Ele deu como um exemplo concreto, também, a orquestração centrada na tese de privatização da Cagepa por parte da administração socialista. A seu ver, foi uma orquestração desmoralizada pelos fatos e pelo próprio posicionamento do governador, que em momento algum admitiu enquadrar-se à adoção de medidas que prejudicassem os interesses do povo paraibano ou que não fossem discutidas previamente com setores representativos da população. “Na falta do que apresentar, de diferente, aos paraibanos, a oposição tenta gerar factóides, e de tanto se repetir na estratégia, sem que os fatos correspondam ao que é apregoado, advém a descrença num projeto alternativo. Por via de consequência, o projeto de continuidade do modelo administrativo colocado em prática pelo governador Ricardo Coutinho e seus aliados se fortalece cada vez mais, fortalecendo, por gravidade, as condições políticas objetivas para uma vitória nas eleições em 2018”, acentuou Nonato Bandeira, concluindo que os nomes talhados para a disputa de cargos estratégicos serão debatidos oportunamente entre todas as forças integradas à diretriz emanada do governador Ricardo Coutinho.