Um desembargo “paquerador”! O tempo vai dizer se vai dar “namoro ou amizade” entre João e Cartaxo - Por Rui Galdino

Meus amigos, minhas amigas, meus caros leitores. Vocês sabem que também existe “paquera” política? Pois bem, semana passada aconteceu um gesto político em nosso estado que me chamou à atenção e que ainda está gerando muitos moídos nos bastidores da política paraibana. A decisão do governador João Azevedo, mesmo sem o pedido do prefeito Luciano Cartaxo, em determinar o desembargo das obras do Porto do Capim, tem deixado muita gente de orelha em pé!

Sabemos que a política é muito dinâmica, mas o recente gesto do governador da Paraíba, determinando ao IPHAEP a suspensão do embargo das obras da prefeitura de João Pessoa na comunidade Porto do Capim, sem que nenhuma solicitação ou comunicação por parte do prefeito Luciano Cartaxo, fosse feita ao governo do estado, é realmente SINTOMÁTICA! Até diria, que foi um “piscar de olhos” de Azevedo para Cartaxo. Isso mesmo, o início de uma “paquera” política.

Na verdade, o que está acontecendo, é que o governador não está aguentando mais tantas cobranças, imposições e pressões de alguns “aliados”, que se acham donos do seu mandato de governador e que por isso, exigem reciprocidade além dos limites. Além disso, em reuniões caseiras, também falam e criticam o governador, pois não aceitam que João, tenha um estilo próprio e posições de independência, ou seja, pensavam que Azevedo, seria uma marionete para alguns “aliados”.

Ocorre, que mesmo sendo um governo de continuidade, o governador João Azevedo, tem se mostrado diferente do seu antecessor na maneira de agir e com isso, está impondo uma marca própria de seu governo, sem aceitar pressões, nem chantagens de seu ninguém. Quem quiser que se engane, mas João, está implementando o seu modos operandi de agir, ou seja, quer que seu governo seja a sua cara, tenha a sua marca, pois, João é João!

A princípio, pouca gente entendeu, porém, o desembargo do Parque Ecológico Sanhauá, indubitavelmente, foi uma “sinalização política” de João, para Luciano. Tamanha foi a repercussão nos bastidores, que o próprio governador, tentou amenizar a agonia de alguns “aliados” e teve que vir a público dizer que sua atitude em determinar o desembargo do Porto do Capim, não representava um acordo político com o prefeito Luciano Cartaxo.