CPI DA COVID

"SE FUI PRESO NÃO ME LEMBRO!": As suspeitas que acabam com um dia de domingo - Por Marcos Thomaz

 

No último final de semana tive um “Dominghetti” daqueles!

É eu sei que esse trocadilho é bem chinfrim.

A verdade é que, além do termo definir bem o domingão modorrento que tive, queria apenas um gancho para voltar a falar do cidadão sem soar ultrapassado!

Ok, ok nao colou, mas já que estamos aqui…

O tal Dominghetti que inspirou essa medíocre tentativa de gracinha no texto foi um dos depoentes na CPI da Pandemia na semana passada e continua a reverberar.

Um dos mais ruidosos a se sentar no trono do BBB, digo do Congresso Brasileiro.

Durante e após sua controversa participação na sabatina surgiu a suspeita do cidadão ter sido uma testemunha plantada.

O governo federal teria utilizado o senhor Dominghetti para desqualificar o deputado Luís Miranda, que havia trazido detalhes comprometedores a todo o Planalto, incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Bom, eu que não gosto de criação de factóides, teorias da conspiração, muito menos leviandades não posso cravar que o dito cujo do sétimo dia estava a serviço da família numeral.

Não posso afirmar categoricamente, mas como dizia lá em minha terra: “deu a tampa e a panela, lé com cré”- Bolsonarismo e Dominguetti; cara de um focinho de outro”.

“Se sêsse” mesmo o que dizem as más línguas, o bolsonarismo não poderia estar tão bem representado senão pelo senhor Luiz Paulo Dominguetti.

O cidadão é um policial quase assumidamente corrupto. “Se foi preso, não lembra”; responde a “trocentos” processos, declaradamente faz bicos comerciais (mesmo a prática sendo vedada a agentes de segurança).

O cabo da PM mineira atende muito bem ao perfil para se integrar ao exército miliciano que apóia o bolsonarismo, irrestritamente.

Alguns, não eu, que não sou dessas coisas, afirmam, inclusive, que a milícia é o próprio governo!

Aí citam hipotéticos vínculos íntimos de chefes milicianos com a família Bolsonaro. Tipo o finado Adriano da Nóbrega, apontado como executor da vereadora Marielle e benquisto no clã, agraciado até com medalha na Assembléia Legislativa carioca pelo zero um.

Outros lembram do Queiroz, outro militar, “unha e carne” com Bolsonaro na época de quartel, com passado miliciano, operador da rachadinha também etc e tal.

Há maledicentes que remeteram até ao fato de Bolsonaro ser, na verdade, um capitão do exército expulso por planejar um atentado contra a corporação.

Vejam só as trágicas semelhanças do destino.

O acaso é mesmo surpreendente.

Puras coincidências a suscitarem em nós estas suspeitas que assemelham milícias, policiais corruptos e o bolsonarismo.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Marcos Thomaz