Conversando ontem (26/07/2024) com o deputado federal Wilson Santiago, um dos “cabeças” do “Triunvirato Republicanos” composto pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino, e Hugo Mota, indagamos sobre a posição do partido em Campina Grande e se a candidatura de Romero Rodrigues ainda era viável.
Sem atalhos, Santiago confirmou que o último encontro do Republicanos com Romero foi na última segunda-feira, 22.07.2024. Mas, não houve avanço, em função da proposta feita pelo ex-prefeito. Romero pede o apoio do Republicanos e do governo, mas não aceita a indicação de um vice, nem do PSB. Sequer topou fazer uma escolha entre nomes, apresentados pelo Republicanos e PSB, para ele escolher. Ficou difícil…
Analisando sob os mais diversos aspectos, este tipo de proposta é indecente. É o mesmo que “comprar fiado e pedir o troco”. Por que Romero não quer aparecer ao lado do governador, Murilo e Adriano Galdino, Hugo Mota e Santiago? Todas as pesquisas mostram que o governo é bem avaliado pelo povo de Campina Grande.
Notícias Relacionadas
Opinião
O faro certeiro de Lupi e o surgimento de uma liderança popular em Campina Grande - Por Josias Figueiredo
Quando o PDT da Paraíba sofreu uma intervenção nacional no ano de 2022, o Presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, furioso com a situação em que a família Feliciano deixou o partido, sem montar nominata para deputado federal, teve uma difícil missão: Refundar o trabalhismo no Estado, começando do zero. Do bolso de sua experiência, […]
Opinião
PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Rua São Miguel - Por Sérgio Botelho
Desde que a Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída no Varadouro, a rua São Miguel, que lhe serviu de endereço, passou a sediar um evento, no mês de dezembro, que muito sucesso fez em João Pessoa, destacadamente nas décadas de 1930 (a primeira), 1940, 1950, 1960 e parte dos anos 1970: a Festa […]
Isto não implica diretamente na escolha automática do eleitor, numa disputa municipal. Mas, se porventura João Azevedo e o Republicanos conseguissem transferir os votos necessários para uma vitória de Romero? Ele creditaria o triunfo a seus apoiadores? Claro que não. Os votos seriam só seus. E tinha até como justificar: as pesquisas que o apontavam como favorito. Abominava o dever ético da reciprocidade, se recusando até em participar do projeto do grupo que o havia ajudado a se eleger, no pleito de 2026.
Fazendo uma outra leitura sobre o fato, e este tipo de exigência, talvez seja a desculpa que Romero esteja procurando para formalizar sua desistência.
Finalmente perguntamos a Wilson Santiago com quem marcharia o Republicanos. Com Johnny, respondeu prontamente. A fragmentação das oposições cria a perspectiva indiscutível de um segundo turno. Em tese, uma vaga seria a do prefeito Bruno Cunha Lima. A não ser que se repita o fenômeno Cozete Barbosa. A outra, mesmo com Romero saindo num projeto solo, tendo Alcindor Villarim como vice, ou familiar ao lado do seu contraparente Tovar, existem as candidaturas dos Ribeiros (PP/PSD) com Rosália Lucas, Jhonny com o Republicanos e o governo, o fato novo Artur Bolinha, Inácio Falcão com o PCdoB e PT e André Ribeiro pelo PDT. Todos terão votos, e será praticamente impossível alguém sozinho obter mais de 50% dos votos em 06/11/2024.
Por Júnior Gurgel
