Opinião

Reviravolta Escandalosa: Acusações de assédio envolvem contradições e mudanças repetidas de versão em suposto jogo de poder - Por Mario Vicente - adv

Reviravolta Escandalosa: Acusações de assédio envolvem contradições e mudanças repetidas de versão em suposto jogo de poder - Por Mario Vicente - adv

Cap. 9

Em meio a um caso cercado de polêmicas e acusações, no caso LANUSA do MONTE, as evidências sugerem que suas declarações, sobre um suposto assédio, apresentam falhas gritantes e flagrantes contradições repetidas.

Como confiar em uma história que muda ao sabor das circunstâncias? Relatos testemunhais e documentos oficiais indicam que a denúncia não passa de uma estratégia com interesses políticos e de vindita, já referidos anteriormente, tantas são distorções e versões adaptadas de acordo com a “necessidade”.

Neste capítulo, a primeira incongruência significativa advém do relato tardio do suposto assédio à amiga íntima e confidente, Edith Christina. A segunda se origina do depoimento de LANUSA DO MONTE fornecido à Polícia Federal, evidenciando que ela só compartilhou o falso ocorrido três (3) meses após sua alegada ocorrência, algo inusitado para uma pessoa agredida em sua honra, considerando-se que normalmente, uma vítima de assédio se sentiria absolutamente compelida a desabafar com uma pessoa que declarou à época ser amiga íntima a ponto de considerá-la uma mãe.

Essa demora levanta suspeitas sobre a autenticidade do relato e levanta uma fundada suspeita: Uma pessoa verdadeiramente afetada por um trauma como o alegado guardaria da amiga íntima o silêncio por tanto tempo?

Em outro ponto crítico, as declarações de Lanusa sobre a data do início do assédio variou consideravelmente, passando de agosto para março, depois para julho, finalmente, para 31 de outubro de 2016. À Delegacia da Mulher, ela primeiro afirmou que os acontecimentos começaram em agosto, mais tarde alterou a narrativa, mencionando março como a primeira data de assédio.

Já por aí, essas mudanças sucessivas suscitaram sérias dúvidas sobre a veracidade da acusação, indicando uma possível tentativa de manipular os fatos para atender a certos objetivos estratégicos, talvez para se enquadrar em um contexto legal favorável.

A suspeita maior e surpreendente aparece numa sequência inacreditável. LANUSA DO MONTE alegou que o assédio cessou em setembro de 2016, sendo substituído por um “tratamento hostil e indiferente” (lembram da novela de ontem?). Logo em seguida, ela se em carrega de destruir todas as informações já dadas, ao fixar a data do início do assédio como 31 de outubro de 2016, apagando assim da memória todas as datas anteriores.

Tais ajustes levantam a inarredável suspeita de que a acusação estava servindo a interesses escusos, a partir de orientação do grupo político ao qual se aliou encabeçado pelo atual candidato a conselheiro federal Carlos Fábio pela chapa de Harrison Targino.

Com tantas contradições, num cenário de flagrante conluio, a credibilidade de Lanusa se torna um “pingo n’água”. Afinal, essa sequência de adaptações e inconsistências sugere que estamos diante de uma história manipulada e vergonhosa, que, ao invés de pressupor a luta por justiça, representa nitidamente uma tentativa de vingança orquestrada em aliança com um grupo político para desestabilizar figuras públicas e influenciar o cenário político da época que agora vem sendo caluniosamente reeditado.

Aguardem o 10º Capitulo.