Antes de tratar do absurdo cometido, importante destacar que funcionei como advogado do processo no qual a falsa acusação de assédio sexual foi debatida, e resolvo me manifestar publicamente apenas por entender absolutamente necessário trazer à tona a verdade dos acontecimentos. Esta manifestação visa exclusivamente restaurar a justiça e corrigir a narrativa que tem sido utilizada de forma distorcida e maliciosa no atual cenário eleitoral da OAB/PB.
Feito esse brevíssimo introito, passemos a análise dos acontecimentos recentes e não tão recentes, a campanha para as eleições da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB/PB) voltou a ser marcada pela repetição de acusações infundadas de assédio sexual, utilizadas por adversários como estratégia política. As acusações, que surgiram inicialmente em 2016, têm sido recicladas em todas as campanhas subsequentes, sempre às vésperas das eleições, sem que provas concretas tenham sido apresentadas até o momento.
O Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT13) afastou em processo sigiloso, a alegação de assédio por falta de prova e a Polícia Federal, em inquérito instaurado a pedido do próprio acusado, declarou não existirem sequer indícios da acusação. No entanto, esse segredo de justiça foi mais uma vez quebrado pelo advogado da reclamante, em uma clara tentativa de influenciar o resultado das eleições.
Além disso, o ataque ao agredido pela acusação inverídica de assédio sexual também fazia parte de uma estratégia maior, calçada na preparação de uma candidatura que estava sendo construída pelo advogado da reclamante, o que reforça o caráter político dessas alegações. Ao tentar desestabilizá-lo, os adversários não só buscam manchar sua reputação, mas também neutralizar o candidato da oposição.
A estratégia de reviver a denúncia ocorre em um cenário político marcado por alianças controversas. A acusação foi inicialmente articulada por conselheiro federal da chapa adversária, que teria se aliado ao advogado e à ex-funcionária da OAB, demitida por justa causa. Ex-funcionária, movida por ressentimento após ser afastada de sua função exercida na presidência, teria sido convencida a formular a falsa acusação em troca de apoio político.
A campanha eleitoral da OAB/PB, que deveria focar em propostas para fortalecer a advocacia paraibana, tem sido ofuscada pela disseminação dessas alegações infundadas. O ofendido afirma que as devidas medidas legais já estão sendo tomadas para responsabilizar os autores e propagadores das calúnias.
Nas eleições anteriores, essas tentativas de manchar a reputação dos candidatos foram rejeitadas pela maioria dos advogados eleitores, que concederam a Paulo Maia uma vitória expressiva em 2018. Agora, a expectativa é que, mais uma vez, a advocacia paraibana rejeite esses expedientes sujos e faça uma escolha baseada no mérito e nas propostas reais para o futuro da OAB/PB.
Fonte: Mario Vicente da Silva
Créditos: Polêmica Paraíba