O Santuário de Santa Rita de Cássia, padroeira de Santa Rita, Igreja Matriz e um dos principais monumentos da cidade, na Paraíba, guarda séculos de história e fé. Tudo começou em 1776, com uma simples capela erguida em homenagem à santa. Em 1839, quando Santa Rita se tornou freguesia, a capela foi elevada à categoria de Matriz.
Anos mais tarde, em 1920, uma grande reforma transformou a igreja no que vemos hoje: um edifício eclético, fachada imponente com campanário, e um interior com altares, vitrais e imagens sacras. A igreja é o coração da fé católica na cidade, acolhendo missas, batizados e casamentos. Testemunha do passado, a Matriz representa a história e a cultura de Santa Rita, nela estando sepultados corpos de figuras memoráveis da cidade, sendo considerada patrimônio histórico e cultural da cidade.
Santa Rita de Cássia, nascida Margherita Lotti, em Roccaporena, vilarejo localizado no sopé do Monte Rucino, no município de Cássia (Úmbria, Itália), teve infância piedosa e sempre desejou se dedicar à vida monástica, mas seus pais a prometeram em casamento. Casou-se com Paolo Mancini, um homem violento, e suportou anos de sofrimento.
Após a morte do marido, assassinado em uma rixa, seus filhos juraram vingança, mas Rita implorou a Deus que os levasse antes que cometessem um pecado grave. Ambos faleceram pouco tempo depois. Viúva e sem filhos, Rita finalmente realizou o sonho de entrar para o convento, onde se dedicou à oração e à caridade, o que não foi fácil, somente conseguindo após várias tentativas.
É considerada a “santa das causas impossíveis”, e seu corpo permanece incorrupto, ou seja, não decomposto, após séculos de sua morte, em uma basílica em Cássia, na Itália. No templo santarritense há uma réplica da urna com a escultura de Santa Rita. A devoção à santa é tão forte na região santarritense que a igreja atrai milhares de fiéis em romaria, principalmente em sua festa litúrgica do dia 22 de maio.