Iniciamos o ano III, este, de 2025, da publicação diária Parahyba e suas Histórias, com um mergulho na tradicional orla da cidade de João Pessoa, que demorou séculos, a partir da conquista, para ser efetivamente ocupada pela urbe, desde o rio Sanhauá, onde a cidade nasceu.
Hoje, a paisagem do litoral compõe inúmeros dos cartões postais que representam João Pessoa, juntamente com o centro histórico da cidade. Embora possa cheirar a provincianismo, se trata de uma beira-mar das mais encantadoras do Brasil, com praias que oferecem desde infraestrutura moderna até refúgios que parecem intocados.
Seguindo uma trilha do norte para o sul, começamos pelas praias do Bessa, com casuais similitudes caribenhas, e de Manaíra, ambas ideais para quem gosta de movimento, com bares, restaurantes e espaços para esportes, enquanto Tambaú, que segue na mesma vibração, se destaca, ainda, por tradicionais comércios de artesanato, além de ponto de partida para passeios às piscinas naturais de Picãozinho, mar adentro. Cabo Branco, outra das praias urbanas movimentadas, impressiona com sua falésia e o farol, datado de 1972, reproduzindo uma planta de sisal (agave).
Foi projetado para marcar o ponto mais oriental das Américas, que, no entanto, fica mais adiante, continuando na direção norte-sul. Falo da Praia do Seixas, onde verdadeiramente fica a ponta mais a leste do continente americano, perfeita para famílias, com águas tranquilas e acesso às belezas submersas da região, e muitos restaurantes de primeira linha.
Na sequência, a Praia da Penha (antiga Praia de Aratu), a unir religiosidade, com a histórica Igreja de Nossa Senhora da Penha, e muita natureza. Mais ao sul, Arraial e Jacarapé oferecem contato direto com paisagens ainda parecendo selvagens, enquanto Gramame seduz com o encontro de rio e mar, proporcionando experiência rústica e única. São essas as praias de João Pessoa.