De tão extensa, a praia do Bessa, em João Pessoa, contempla diferentes paisagens e conformações naturais. Portanto, há dessas partes onde o mar é mais agitado, mais aberto. Outras, onde a natureza repete situações tipicamente caribenhas. Logo depois do Iate Clube, que pode ser alcançado pela asfaltada e duplicada avenida principal do Bessa, basta entrar para o lado do mar (claro!), e o visitante será surpreendido por um cenário composto por recifes de corais que formam barreiras naturais contra ondas fortes, criando piscinas tranquilas e segura. Trata-se do Caribessa, uma área da praia em que, nas marés baixas, se dá ao desfrute dos banhistas, de forma explícita. Barcos, canoas, caiaques, pranchas, catamarãs, tudo leva para a área do Caribessa. Mas não foi uma tarefa fácil o controle urbano do Bessa, o que somente veio a acontecer depois da subjugação do bairro de Manaíra, antecedida por Tambaú. No caso do Bessa, os trabalhos mais árduos se prolongaram até os primeiros anos do Século XXI. Eram todos terrenos muito baixos, com relação ao nível do mar e foram necessários serviços demorados, especialmente na construção de galerias para drenagem das águas que normalmente afloravam no inverno. (Lembrando que até a década de 1920 o rio Jaguaribe, cruzava a a região, tendo seu curso sido desviado diretamente à bacia do Sanhauá-Paraíba). A partir dos trabalhos de canalização das águas, a área experimentou rápida expansão urbana, atraindo novos moradores, empreendimentos e se consolidando como um dos bairros mais valorizados da capital paraibana. Hoje, a região da Praia do Bessa, entre a beira-mar e a Estrada de Cabedelo, abrange enorme território da urbe pessoense, com três bairros principais (Aeroclube, Jardim Oceania e o Bessa, propriamente dito), inúmeros edifícios de moradia e condomínios que abrigam destacadamente as classes média e alta da cidade. A região também é conhecida por seus bares, restaurantes e quiosques. E tantas são as praias, que a escolha fica a critério dos desejos de cada um.
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