Não sei se a gente deve caracterizar como uma mania ou apenas como um comportamento aleatório, em João Pessoa. Seja lá o que for, trata-se de algo absolutamente inadequado. Estou aproveitando a foto que ilustra a matéria, publicada pelo renovado e maravilhoso site Memória João Pessoa, mantido pela Universidade Federal da Paraíba, para lembrar de um posto de gasolina que funcionou nesse prédio marcado na imagem, em pleno Parque Solon de Lucena, até a segunda metade da década de 1960 (se a memória não me trai, com respeito à datação), exatamente em uma das áreas reservadas à arborização. O tal posto ficava no final da Padre Meira, na descida do Ponto de Cem Reis para a Lagoa, bastante visível na imagem. Era uma construção de formato redondo onde os carros podiam acessar tanto na direção da Diogo Velho, como na do anel interno do parque. Acontece que na Praça 1817 também havia outro posto, na altura do Banco do Brasil, que acabou encerrado depois de um incêndio ali ocorrido. Outro desses empreendimentos, a se haver em equipamento público, marcou época na Praça Antenor Navarro, derrubado na década de 1990, quando foi revitalizado aquele local icônico da cidade. Há um outro posto, ainda hoje no mesmo lugar, que ocupa quase toda a Praça Álvaro Machado, no Varadouro, fazendo com que aquela área tão histórica de João Pessoa deixe de ganhar a dimensão urbana e memorial que realmente possui. Até a estátua do homenageado, o ex-governador Álvaro Machado, continua segregada na Praça Dom Adauto, popularmente conhecida como Praça do Bispo, na parte alta de cidade. Desde sempre se sabe, e por isso foram extintos os postos de aos quais me refiro, que permitir tais construções em áreas destinadas ao lazer e à preservação natural não só degrada o ambiente e polui a paisagem, como também pode resultar em declínio na qualidade de vida da comunidade local. Assim, é fundamental que os planejadores urbanos e os formuladores de políticas considerem cuidadosamente o impacto de tais equipamentos no espectro urbano e no bem-estar dos cidadãos.
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É fundamental que os planejadores urbanos e os formuladores de políticas considerem o impacto de tais equipamentos no espectro urbano.
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