Passada a Olimpíada, em que o Brasil não mostrou o Brasil e nem o Rio de Janeiro era o Rio de Janeiro, e em que a alegria do povo brasileiro não era a alegria atual do povo, vem por aí a Paralimpiada, destinada aos grandes atletas portadores de deficiências físicas. Bacana.
Mas recomeça a caça aos corruptos, a paralimpíada dos coxos morais da nação, porque o medalhista Sérgio Moro e seus atletas de prata e ouro, prudentemente, a sobrestaram por 15 dias, para poupar a imagem do Brasil diante de 3 bilhões de pessoas, 350 mil visitantes estrangeiros e 25 mil jornalistas de todo o mundo. Moro não é Dilma nem Lula nem o PT , é exatamente o contrário deles.
Mas agora é o ministro Dias TÓFOLLI que inaugura o parque atlético da Suprema Corte do Brasil, o lugar mais vestal do país, encarregado de fazer o que Moro faz, mas onde não há nenhum Moro de plantão. O lulopetismo fez do Supremo um poder menor, com o propósito de que fosse um poder servil. E conseguiu em parte.
Há mais histórias e mais gente. E menos vestalidade. A vestalidade está no povo , que sempre foi inocente quanto ao que acontece nas cavernas dos poderes, velhos esconderijos de malfeitores enrustidos, ensoberbados de autoridade e de autoritarismos. Mas, se a Justiça falir moralmente, quem fará justiça no lugar da Justiça ?
Fonte: polemica
Créditos: gilvan freire – facebook