Opinião

No final é a paz quem deve vencer - Por Ronaldo Cunha Lima Filho

O enfrentamento eleitoral, (a celebração máxima da democracia), invariavelmente deixa sequelas nas relações

No final é a paz quem deve vencer - Por Ronaldo Cunha Lima Filho

O enfrentamento eleitoral, (a celebração máxima da democracia), invariavelmente deixa sequelas nas relações entre pessoas.

O número de desafetos varia em função da belicosidade da campanha de cada postulante.
Os soldados reverberam o discurso que recebem dos seus generais. A refrega é contaminada com o vírus da maledicência. Nada escapa!

Se por um lado são raros o ataques, não raro são as conciliações entre os contendores. A história recente está repleta de exemplos. Lula e Geraldo Alckmin é um deles.

Os generais fazem as pazes, os soldados mais apaixonados continuam se digladiando, brigando indefinidamente.

Não raro também são alguns setores da imprensa que compram brigas que não são suas e o fazem porque recebem pra esse fim. Cada blog, site ou portal se constitui numa pequena ou média empresa, sem falar nas emissoras de rádio e televisão. Esse conglomerado precisa de oxigênio pra sobreviver, precisa de verba publicitária. Aí é que as coisas se complicam.

Há que se levar em conta também as preferências pessoais dos proprietários desses veículos. É natural que haja tendências, mas para que o bom jornalismo seja exercido é importante que o leitor conheça de antemão a linha editorial daquilo que lê, ouve ou assiste. O exemplo clássico é o do célebre jornal The New York Times, cuja tendencia é mais à esquerda do que seus concorrentes e isso fica explícito em suas páginas.

Minha modesta sugestão é que tanto as pessoas, quanto os veículos de comunicação, busquem mais equilíbrio, sensatez e moderação na hora de defender suas teses e preferências, sem esquecer jamais que aqueles por quem hoje se briga,
muito provavelmente estarão todos de braços dados num futuro próximo, o que em si não é em absoluto condenável, desde que as motivações sejam transparentes, legítimas e democráticas.

Quanto maior aquele agrupamento politico for, mais força ele terá, mais força terão seus eleitores. E assim a história vai sendo escrita. Quanto maior o número de mãos a construi-lá , mais duradouras e eficazes serão suas bases e fundamentos.

Fonte: Ronaldo Cunha Lima Filho\
Créditos: Polêmica Paraíba