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Não é “trégua” e sim aplausos para a autora do “Sem Trégua” - Por Mário Tourinho

Escrever tantos textos que retratam tantos momentos importantes, ao mesmo tempo tão lindos, de uma vida tão marcante... quem os escreveu, denominando-os “Sem Trégua”, imaginamos tê-lo feito “com trégua”, com aquietação, com muita calma e rememoração, a fim de que o respectivo livro constituísse, como agora se constitui, em uma leitura de encantamento!

Escrever tantos textos que retratam tantos momentos importantes, ao mesmo tempo tão lindos, de uma vida tão marcante… quem os escreveu, denominando-os “Sem Trégua”, imaginamos tê-lo feito “com trégua”, com aquietação, com muita calma e rememoração, a fim de que o respectivo livro constituísse, como agora se constitui, em uma leitura de encantamento!

Referimo-nos, claro, ao livro “Sem Trégua”, da autoria de Aracilba Rocha, lançado na sexta feira 8 de julho corrente, por ocasião da inauguração da nova unidade da Livraria do Luiz (unidade esta instalada – e bem instalada – no 3º piso do MAG Shopping, João Pessoa/PB).

Conhecemos Aracilba Rocha a partir de sua atuação como superintendente do órgão municipal gerenciador do trânsito e transporte público da cidade de João Pessoa, atualmente conhecido como Semob-JP. Isto se deu há quase 20 anos. E já ali, de nossa parte representando o sindicato das empresas de transporte coletivo urbano, observávamos quão boa gestora pública  ela – Aracilba Rocha – era.

Para merecer essa qualificação de boa gestora pública precisa ter, também, encorajamento para enfrentamento das questões inclusive imprevisíveis, como, por exemplo, certa vez se iniciando uma reunião do apelidado “Conselho Tarifário”, eis que um assessor adentra à sala de reuniões e para Aracilba diz que em frente à sede do órgão está “uma multidão de estudantes” fazendo questão de participar daquela reunião. Desse “Conselho Tarifário” já participavam – e estavam presentes – representantes das três entidades estudantis credenciadas para tal representação. Mesmo assim, com muita tranquilidade, Aracilba orientou que o assessor retornasse até à frente da Semob-JP e articulasse que “a multidão de estudantes” escolhesse uma representação composta por seis deles e os trouxesse para a reunião… “Mas, que fique claro que aqui eles vão só assistir, testemunhando a transparência destas decisões, sem direito a pronunciar-se porque os representantes oficiais já estão participando… E se tentarem tumultuar, serão convidados a mediatamente se retirarem”.

Não mais como superintendente da Semob-JP e sim como diretora de uma estatal federal, lá no Rio de Janeiro, encontramo-nos com Aracilba na Assembleia Legislativa daquele estado, ela recebendo o título de cidadania por relevantes serviços prestados. A solenidade foi das mais prestigiadas e mais nos convencemos quanto à elevada capacidade de Aracilba como gestora pública, ao ponto de ter tão importante reconhecimento por parte de um Poder Legislativo que não o de seu próprio estado!…

Não vamos, aqui, destacar as tantas e tantas relíquias que o livro “Sem Trégua” traz. Deixamos que cada pessoa, curiosa em sabê-las, diretamente as leia! Mas, não podemos deixar de reproduzir este pequeno trecho sobre os males da pedofilia:

– “As mães têm a obrigação de proteger seus filhos, livrando-os das garras do lobo que ronda sua morada. O pior é que o lobo pode ser o próprio pai, o tio, o avô, o vizinho ou o amigo mais próximo… Todo cuidado é pouco. A imprensa também pode ajudar mais, promovendo campanhas educacionais e não incentivando a pedofilia por meio de suas novelas nas redes de TV. Considero que as mães ainda tenham muita culpa, porque elas suspeitam, às vezes têm certeza do que vem acontecendo a seus filhos, mas se omitem. Crime também é praticado por omissão!”.

Fonte: Mário Tourinho
Créditos: Polêmica Paraíba