Lígia, o “calo” de Ricardo para 2018 e a sugestão Galdiniana!
Por Rui Galdino Filho ( advogado e jornalista )
Meus amigos, minhas amigas, meus caros leitores. A pré-campanha eleitoral de 2018 para a sucessão do governador Ricardo Coutinho, já começou aqui na Paraíba. Mesmo ainda de um “distante-perto”, as possibilidades de candidaturas ao governo do estado, já começam a tomar forma. Vejamos: Do lado da oposição, três nomes estão em evidência, Cássio Cunha Lima, Luciano Cartaxo e José Maranhão. E do lado do governo, temos dois nomes em evidência, Raimundo Lira e Gervásio Filho e um nome que foi ressuscitado recentemente pelo governador: João Azevêdo, que veio para “acalmar”o coletivo girasol.
Com relação ao senador Lira, é preciso ver como terminará a novela dentro do PMDB! E a vice-governadora, Lígia Feliciano? Por que o nome de Lígia, não aparece com a mesma intensidade dos outros possíveis candidatos de Ricardo, ao governo do estado para 2018? Afinal, o que está havendo? Eis a questão! Semana passada, o secretário de Comunicação, Luis Torres, disse que Lígia, precisava se enquadrar no grupo governamental e não ficar mandando flores e dando espaços para a oposição lhe elogiar, sob pena, de perder cada vez mais a confiança do grupo girassol.
O recado foi dado aos Felicianos e seguidores, e foi curto e grosso, ou seja, ou Lígia, se enquadra de corpo e alma no projeto da sucessão de Ricardo, SEM QUERER SER A CANDIDATA, ou, o governador ficará até o fim do governo, mesmo que sacrifique uma eleição quase certa para o Senado da República, em 2018. Mas, o que Lígia e os Felicianos, tem feito de tão grave, que não está agradando ao governador? Não sei. O que sei, é que Ricardo tem dito, que se NÃO TIVER A DEVIDA GARANTIA e se for necessário para o sucesso do projeto do seu grupo político em 2018, ficará no governo até o fim e ponto final!
Bom, o fato é o seguinte e é preciso não ser covarde e ter coragem para dizer e eu digo: Lígia, que foi a baluarte da campanha de 2014, quando aceitou ser a vice de Ricardo, em momento delicado e que ninguém queria, pois, não acreditavam na vitória de Ricardo sobre Cássio, agora, está sendo o “calo” do governador para 2018, pois, o grupo girassol, entende que Lígia, já foi devidamente contemplada com o cargo de vice-governadora, e por isso, mesmo que assuma o governo do estado em definitivo, Lígia, não deva ser candidata a nada e apoiar o candidato do grupo em 2018, que a preço de hoje, os ventos sopram para Gervasinho.
Por outro lado, o grupo girassol teme, que se Lígia, assumir o governo em definitivo, será candidatíssima à sua reeleição pelo PDT, com ou sem o apoio dos girassóis. Por isso, esse abacaxi todo para o governador descascar até abril do próximo ano. E o moído vai ser grande! A oposição, por sua vez, anda rindo à toa, porém, também morre de medo só em pensar numa possível união de Ricardo com Cartaxo em 2018. Então, duas peças nesse jogo de xadrez para a sucessão de Ricardo, ameaçam ambos os lados: Lígia e Cartaxo, que inclusive, poderão também estarem juntos no próximo ano.
Enquanto isso, o caldeirão político-partidário vai ferver até lá. Caberá ao governador Ricardo, ter muito jogo de cintura, muita calma, respirar fundo e chamar o feito à ordem o quanto antes. Caro governador, é necessário chamar o mais rápido possível, Lígia Feliciano, para uma conversa tete a tete sobre 2018, e não esquecer de chamar também e principalmente, o deputado federal Damião Feliciano, que é o verdadeiro líder do grupo Feliciano e que na verdade, é quem articula, decide tudo e ponto final. Por isso, amansando “De Coração para Coração”, tudo será mais fácil! Sugestão Galdiniana ( de Rui Galdino ): Damião, para 1º suplente de Ricardo ao Senado e Renato Feliciano, para deputado federal, no lugar do pai. Esse seria um bom caminho …
Essa conversa entre Ricardo, Lígia e Damião, sobre a sucessão de 2018, não pode ficar para o ano que vem, pois, quanto mais demorar, mais estragos políticos poderão acontecer. A preço de hoje, Lígia, está bem na fita como aliada fiel do governador, porém, se assumir o governo em abril do ano que vem, o grupo Feliciano, espera contar com o apoio de Ricardo, para a reeleição de Lígia, caso contrário, o desmantelo vai ser grande, pois, eu já sei, que Lígia, uma vez assumindo o governo em 2018, não vai abrir mão de ser candidata à sua reeleição.
Espero e desejo que o governador Ricardo, e a vice-governadora Lígia, se sentem e se entendam o quanto antes, pois, se continuar o disse me disse de bastidores e pela imprensa, os puxões de orelha de secretários, como fez, Luis Torres, semana passada, e outras coisas a mais, a situação vai piorar! Um não pode ficar esperando pelo outro e vice-versa. A melhor solução é o diálogo franco e aberto. Ou Lígia ( Damião ), darão a GARANTIA que o governador quer, não sendo candidata à sua reeleição e apoiando o candidato do governo, ou Ricardo, vai para o sacrifício e ficará no governo até o fim.
Acho que diante dos fatos, a solução Galdiniana, seria a mais viável, ou seja, Lígia, assumiria o governo do estado, não seria candidata a nada, apoiaria prá valer o candidato de Ricardo, seja, Lira, Gervasinho, João Azevedo, Buba Germano, ou até mesmo, Luciano Cartaxo, numa virada de mesa extraordinária, Ricardo, iria para o senado e colocaria Damião Feliciano, como 1º suplente, e Renato, filho de Damião e Lígia, iria para Deputado Federal. O restante da chapa seria costurada e formada no momento adequado, porém, a conversa do governador Ricardo, com o grupo Feliciano sobre 2018, tem que ser urgente, antes que o barco faça água.
Fonte: POLEMICA
Créditos: rui galdino