Nos tempos da Santa Inquisição, que de santa nada tinha, porque era demoníaca, desumana e assassina, ou se era herege ou cristão. Aqueles que não se convertiam ao cristianismo, morriam esturricados nas fogueiras, queimados vivos , por ordem de autoridades religiosas. Tempos em que Deus e Cristo eram usados para torturar e matar. Não havia escolha : ou era a cruz, ou a espada, esta como símbolo da submissão ou da morte.
A justiça brasileira, encarregada de converter os políticos à nova ordem de moralidade e legalidade que assola o país, tão encurralada quanto as demais instituições públicas que faliram o Brasil na era petistas & catervas, não obstante fazer parte da elite dirigente malfeitora, é o único poder institucional capaz de restabelecer o caráter republicano da governança e das funções legislativas
Não há outra forma, pois os outros poderes agonizam dentro do lamaçal que criaram para, como os porcos, se refrescarem nele, até que as lamas, de tão podres e tóxicas, passassem a incomodar a toda a vizinhança . Agora, na sociedade, há outro dilema : ou todos se convertem à limpeza , ou serão afogados na própria esgotaria. É a cruz ou a espada.
Mas é mesmo a Justiça que precisa passar pelo primeiro teste de conversão, a primeira a pular a fogueira acesa da ira popular que deseja queimar os infiéis da República que venderam a alma ao cão e aderiram ao regime de promiscuidade e sodomia que invadiu os palácio dos três poderes.
Na medida em que parece impossível obter mudanças significativas na área dos demais poderes, porque os agentes mais influentes estão contaminados pelos mesmos maus costumes, impregnados pelas mesmas bactérias que ameaçam destruir o tecido social, resta ao Judiciário o papel regenerador. Menos porque a Justiça esteja totalmente limpa e imune à crise moral que se abate sobre a nação, mas é porque dentro dela há uma reação renovadora, revolucionária , corajosa, articulada com outros instituições do Estado, que tem respeito e compromisso com a sociedade.
Contudo, há de se advertir, para o bem geral do povo e a felicidade e segurança da pátria: a luta entre a cruz e a espada, neste momento, trava-se no seio da própria corporação judiciária, entre os juízes da hierarquia inferior e seus superiores. Mas a roda grande terá de se abrir para que entre a roda pequena, sob pena de implosão dos eixos.
Fonte: POLEMICA
Créditos: POLEMICA