Opinião

João quebra escrita, areja máquina e deixa oposição perplexa e inerte - Por Nonato Guedes

No dizer do secretário de Administração, Tibério Limeira, “este é um governo que a cada semana tem novidades em prol da Paraíba”. Foi uma referência ao pacote de concursos públicos e processo seletivo em diversas áreas, com oferta de mais de duas mil vagas, que o governador João Azevêdo (PSB) anunciou, ontem, em seu programa de rádio. A ofensiva desencadeada pela gestão possibilitará um arejamento da máquina administrativa estadual, livrando-a de resquícios de mofo acumulado em décadas de acomodação.

Foto: Redes Sociais

No dizer do secretário de Administração, Tibério Limeira, “este é um governo que a cada semana tem novidades em prol da Paraíba”. Foi uma referência ao pacote de concursos públicos e processo seletivo em diversas áreas, com oferta de mais de duas mil vagas, que o governador João Azevêdo (PSB) anunciou, ontem, em seu programa de rádio. A ofensiva desencadeada pela gestão possibilitará um arejamento da máquina administrativa estadual, livrando-a de resquícios de mofo acumulado em décadas de acomodação.

Em paralelo, moderniza o serviço público, premiando a meritocracia e acabando com o paraquedismo como porta de entrada para o acesso a sinecuras abençoadas pelo apadrinhamento político, prática que ainda resiste em Estados do país, inclusive, nos mais desenvolvidos, situados em regiões economicamente influentes.

A “blitzkrieg” administrativa patrocinada pelo governador João Azevêdo, um técnico que tem se constituído em revelação política na história da Paraíba, quebra a escrita de que governantes não se repetem no exercício do mesmo cargo, conforme definição atribuída ao ex-governador João Agripino Filho para justificar porque não perseguiu um novo mandato no Executivo, depois de ter pilotado governo que se consagrou na década de 60 pela austeridade e pelo empreendedorismo na entrega de obras e serviços, interligando regiões do interior do Estado.

Este segundo governo de João Azevêdo tem sido considerado indiscutivelmente melhor do que o primeiro, empalmado em meio ao estouro da crise sanitária decorrente da pandemia de covid-19, combinada com a insensibilidade do presidente Jair Bolsonaro, seu desprezo e hostilidade, principalmente, contra governadores da região Nordeste. Com o governo Lula III, o diálogo tem sido expansivo, os canais de interlocução estão permanentemente abertos e as entregas estão ocorrendo, mercê, também, do esforço empreendido por João Azevêdo e sua equipe.

Como presidente do Consórcio Nordeste, em paralelo, o governador da Paraíba tem testemunhado ações proativas do governo federal nos diferentes Estados da região. Ainda na semana passada esteve em Fortaleza, em evento do qual participou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para acompanhar a deflagração, nas suas palavras, do “maior programa de Educação Integral que o nosso país já viu”, o que foi qualificado por ele como um “passo gigantesco”, de repercussão e resultados promissores já no curto prazo. Uma outra ação importante do Governo Federal no Nordeste foi a realização, em João Pessoa, da Plenária do PPA Participativo, com indicação de prioridades por representantes da sociedade para tornarem-se políticas públicas de impacto na vida de comunidades até então relegadas pelo poder público nas suas necessidades mais prementes e nos seus anseios mais legítimos.

O corolário dessas iniciativas é, sem dúvida, o fortalecimento dos instrumentos de democracia e de representação política no país, deixando para trás modelos elitistas e viciados que se prestavam apenas à dominação política por meio da sujeição e da dependência, gerando cenários vergonhosos para um país com as dimensões continentais do Brasil.

Esses movimentos do governador João Azevêdo na Paraíba, além de aproximá-lo de perto da nova conjuntura nacional que passou a se respirar no país, estão deixando os seus adversários perplexos, indignados e, ao mesmo tempo, crucialmente imobilizados para uma contra-ofensiva em tempo hábil que seja efetivamente capaz de reverter a popularidade alcançada pela administração socialista.

Falta discurso à oposição para se contrapor à ocupação de espaços pelo governo do Estado, sempre com ações de resultados, a exemplo dos investimentos que foram entregues a céu aberto, ontem, a educandários da rede pública da Paraíba, contemplando, por via de consequência, professores no seu processo de aperfeiçoamento da capacitação para melhorar cada vez mais a performance da Educação. Os investimentos têm se ampliado, na Saúde, na Segurança Pública, na infraestrutura, no desbravamento de fronteiras do interior que antes eram inacessíveis e que, por isso mesmo, não eram contempladas nem representadas pela ação operosa do Poder Público.

Por uma questão de justiça, reconheça-se no governador João Azevêdo méritos e qualidades como homem público vocacionado para a gestão. Muito desse “know-how” foi adquirido no aprendizado que foi construindo, na sua carreira como técnico, ocupante de cargos estratégicos, na administração estadual e municipal, antes de ascender à suprema magistratura do Estado. João sempre foi reconhecido, independente de exercer cargos, como “P.h.D” em Paraíba, pelo conhecimento aprofundado que tem sobre as potencialidades do Estado e sobre os caminhos que precisam ser seguidos na exploração dessas potencialidades em proveito do desenvolvimento.

Mercê dessa visão privilegiada, tem tido condições de surpreender a população paraibana com inovações e com realizações que já são referência nacional em diferentes setores de atividades. A Paraíba exporta modelos de evolução ou progresso, e isto credencia João Azevêdo a refletir melhor sobre seu futuro político, pela contribuição que ainda pode oferecer em meio à experiência adquirida e à visão privilegiada que detém.

Fonte: Nonato Guedes
Créditos: Polêmica Paraíba