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João Azevedo, mais estrategista do que a inexperiência política indicava! - Por Marcos Thomaz

Assumindo um primeiro mandato eletivo em um cenário de recessão econômica, turbulência política nacional, ruptura de aliados logo no início do mandato, maior pandemia mundial em um século...

Assumindo um primeiro mandato eletivo em um cenário de recessão econômica, turbulência política nacional, ruptura de aliados logo no início do mandato, maior pandemia mundial em um século…

Este foi o panorama encontrado pelo governador da Paraíba, João Azevedo, somando-se ao quadro um olhar cético de especialistas, políticos veteranos e parte da sociedade, dada uma hipotética inexperiência do gestor.

Passado mais de 75% do seu primeiro mandato, o governador jogou a desconfiança para longe, pacificou divergências, harmonizou poderes e, surpreendentemente, aos desconfiados, faz um governo quase sem sobressaltos. Eu disse, quase, porque isso é política.

A Paraíba, em vários critérios de análise, aparece dentre os estados com melhor condução na pandemia. Na própria cobertura em saúde, o estado paraibano nunca esteve sequer ameaçado de colapsar o sistema, com filas de espera, caos no fornecimento de insumos básicos para UTI, como registrado em outros estados.

Foi pioneiro em distribuir máscaras a população, implantou programas inéditos como fornecimento de quase 50 mil refeições diárias em 83 municípios, bolsa assistencial a órfãos da pandemia etc.

Além do destaque nacional com aulas remotas a distribuição de mais de 200 mil chips de telefonia a alunos e professores.

A maior geração de empregos a maior crescimento do PIB em 2021, dentre outras conquistas

Ainda assim, frequentemente, é alvo de olhar reprovador de um núcleo da esquerda local que se arvora a única representação socialista na Paraíba. Mesmo João Azevedo garantindo que o seu governo manteve, quando não, ampliou todos os programas de inclusão implantados anteriormente, além de criar outros, como o já citado “Tá na Mesa”, gestado para garantir segurança alimentar aos paraibanos.

O próprio João elenca o caráter inclusivo como a maior marca do seu governo. Para isso se baseia em ações como o “Opera Paraíba”, que acabou com a fila da morte, que praticamente condenava 12 mil paraibanos a uma espera sem fim por cirurgias eletivas, alguns casos com até 15 anos sem solução.

Por inclusão ele destaca também a política de ressocialização aplicada na Paraíba, o estado com maior número de apenados aprovados no Sisu, por exemplo.

Tudo somado a manutenção de grandes obras estruturantes no ramo viário, hospitalar, segurança hídrica etc.

Com este portfólio, João Azevedo deixou pra trás o clima de incerteza baseado na dúvida sobre sua capacidade de assumir e gerir o Estado, chegando ao ano eleitoral como favoritíssimo a reeleição, enquanto a oposição, “a esta altura do campeonato”, ainda claudica na tentativa de achar um nome com alguma densidade.

João observa a tudo isso parcimonioso. Impassível a pressões externas, demonstra, com habilidade tática, a sabedoria de esperar, mostrando aos incrédulos, que, além de gestor, também é muito mais estrategista do que supunham…

Mais cascudo, o governador também já se arrisca a partir para a contra-ofensiva à artilharia pesada que vem recebendo de movimentos da segurança pública, inflamados por fogo político. O próprio culpa opositores pela situação salarial atual da categoria e atribui os ataques ao clima de politização pela proximidade do período eleitoral. Além disso, demonstra plena confiança na resolução do impasse com a categoria em reunião, já agora, nesta terça-feira, 04 de janeiro.

É sobre tudo isso e um pouco mais que trata o podcast especial com o governador João Azevedo, baseado em uma entrevista exclusiva da Empresa Paraibana de Comunicação com o gestor.

Na ocasião estive acompanhado dos colegas Ricardo Farias e Petrônio Torres, além dos gestores da EPC, os diretores Willian Costa e Rui Leitão, além da presidente Naná Garcez.

Fonte: Marcos Thomaz
Créditos: Polêmica Paraíba